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Músico do Raça Negra vira motorista do Uber e ajuda apaixonados

Fernando Monstrinho aproveitou uma pausa da banda para se aventurar na nova profissão

Reprodução/Folha de S.Paulo

O passageiro do Uber que conseguir uma corrida com Fernando Alves de Lima pode se considerar um sortudo. Além das habituais balinhas e água, pode ganhar uma palinha e até conselhos amorosos.

Segundo reportagem da Folha de São Paulo, há cinco meses, o percussionista da banda Raça Negra (“Você jogou fora o amor que eu te dei, o sonho que sonhei…”) está dividindo a carreira musical com o trabalho como motorista em São Paulo.

A ideia veio durante uma pausa do grupo este ano. Entediado, para reforçar o orçamento e preservar o casamento de 11 anos, resolveu ocupar o tempo livre. “Se ficar em casa todos os dias você começa a arranjar confusão com a mulher, fica impaciente”, explicou à reportagem.

Enquanto dirige, Fernando Monstrinho — apelido do músico — troca experiências com os passageiros. Fala de amor, dá conselhos e escuta todos os tipos de reclamações. “Sabe aquele filme do conselheiro amoroso com o Will Smith? Às vezes eu também sou isso. Já apaziguei, tentei colocar na cabeça das pessoas que a vida de casado é difícil.”

Agora que a banda voltou a se apresentar, Monstrinho divide a agenda profissional com as ruas de São Paulo.

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Créditos: Metrópoles