A dupla do hit ‘Camaro Amarelo’, Munhoz e Mariano, está sendo processada. Na ocasião, os cantores teriam dado bebida alcoólica para um menor de idade durante uma das suas apresentações. De acordo com o Splash, do Uol, o pai do jovem, que na época tinha 15 anos, notificou a dupla sertaneja para responsabilizá-los.
Segundo os autos, o rapaz foi chamado no palco pelos cantores para participar de uma competição de dança, onde o vencedor levaria um prêmio. O jovem relatou que, após ganhar, descobriu que a recompensa se tratava de um whisky puro, despejado direto em sua boca.
O adolescente explicou a página que não tinha bebido, pois estava na companhia do pai. Imagens foram anexadas ao processo.
“Provam as filmagens que os requeridos [Munhoz e Mariano] fizeram com que o adolescente ingerisse altíssimas doses de uma bebida alcoólica fortíssima, até praticamente perder os sentidos. Salienta-se que, pela idade do requerente, este não era capaz de consentir com o ato que estava sendo praticado”, declarou o processo.
O pai do fã detalhou que subiu no palco para retirar o filho quando ele “veio ao chão completamente desmaiado, conseguindo apenas murmuras algumas palavras aleatórias”. A equipe de socorro foi acionada para levarem ele ao hospital, onde ele ficou desacordado durante toda a noite. Ele recebeu alta no dia seguinte após medicação.
“O requerente [filho] não recebeu qualquer apoio por parte dos requeridos [Munhoz e Mariano], que não se importaram com a situação e o mal que causaram ao adolescente. Não perguntaram sua idade ou tomaram qualquer precaução para saber se era maior de idade”, ressaltou o representante da vítima.
A indenização pedida pelos autores é de R$ 500 mil por danos morais. Os advogados da dupla, em contato com o Splash, esclareceram que o rapaz já estava consumindo bebida alcoólica e o pai sabia, e para subir no palco, ele afirmou ser maior de idade.
Além disso, a defesa dos réus anexaram provas como fotos, vídeos e informações das redes sociais do jovem, que comprovariam que ele já bebia antes do caso.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Portal Ig