Jerry Lee Lewis, o pioneiro do rock’n’roll, morreu nesta sexta (28/11) aos 87 anos de causas naturais em sua casa no condado de DeSoto, Mississippi.
As performances enérgicas de Lewis em músicas como “Great balls of fire” contribuíram para que o rock’n’roll se tornasse a música pop dominante da década de 1950.
Ele nasceu na Louisiana em 1935, filho de uma família de agricultores pobres que hipotecou sua casa para lhe comprar um piano. Enquanto aprendia o instrumento e estudava em uma escola evangélica, ele foi expulso por apresentar uma versão boogie-woogie de “My God is real”.
Ele não voltou a estudar e começou a tocar ao vivo – sua primeira apresentação aos 14 anos foi na abertura de uma concessionária de carros. Ele desenvolveu um estilo teatral e violento que combinava com a energia da cena nascente do rock’n’roll e começou a tocar no Sun Studios em Memphis, primeiro como músico de estúdio e depois como artista solo.
Algumas de suas primeiras gravações foram feitas em 1956 com Elvis Presley, Johnny Cash e Carl Perkins, um grupo mais tarde apelidado de Million Dollar Quartet. Foi uma sessão improvisada: Cash e Presley estavam visitando separadamente o estúdio onde Lewis estava apoiando Perkins no piano.
Lewis, que ganhou o apelido de The Killer, gravou 40 álbuns de estúdio, o último “Rock & roll time”, de 2014. Seu álbum anterior, “Mean old man” (2010) alcançou o Top 30 dos EUA e contou com duetos com estrelas como Mick Jagger, Sheryl Crow, Willie Nelson e Eric Clapton.
Fonte: Estado de Minas
Créditos: Polêmica Paraíba