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Monica Iozzi denuncia ACM Neto por assédio. Deputado nega acusação

Durante uma entrevista, enquanto a humorista trabalhava no CQC, o deputado teria pego na cintura dela.

A humorista e atriz Monica Iozzi revelou durante o evento Casa TPM, da revista Trip, que sofreu assédio do deputado ACM Neto, mas o atual prefeito de Salvador negou.

Ela disse que quando estava no programa CQC, entrevistava celebridades, mas tinha vontade de cobrir política. O diretor disse: “Monica, você é mulher, e lá é muito difícil para mulheres, você vai ser engolida por aqueles caras”.

Em um dia que Danilo Gentili ficou doente, ela teve a chance de cobrir o Congresso, e trabalhou por lá durante quatro anos e meio. No segundo ano, ela disse que se descobriu feminista. Enquanto entrevistava o então deputado ACM Neto, ela conta que o parlamentar na cintura dela. “Eu fiquei tão impressionada, com tanta raiva, até vermelha. Eu dou um tapa na mãe dele, e falo: o que é isso, deputado?”, relatou ela. A resposta teria sido: “Você acabou de chegar, estou tentando deixar você mais a vontade”.

O congressista nega, segundo o site Brasil247. A assessoria liberou uma nota dando a versão de ACM sobre os fatos:

O prefeito de Salvador, ACM Neto, disse que a comediante Mônica Iozzi distorceu o que, de fato, aconteceu durante uma entrevista que concedeu a ela em 2010, no Congresso Nacional. Segundo Neto, a entrevista está disponível no YouTube para quem quiser ver que ele, em momento algum, durante os 18 segundos que durou o vídeo, fala que estava pegando na cintura da atriz para deixá-la mais à vontade.

ACM Neto lembrou que o CQC era um programa de humor conhecido por perseguir e constranger políticos nos corredores do Congresso Nacional e que muitas entrevistas terminavam em confusão. Lembrou que, mesmo assim, sempre atendeu ao programa  num clima de bom-humor e descontração. Neto disse que Mônica Iozzi não está falando a verdade, e isso é grave. Recordou que, após aquele dia, ela o entrevistou diversas vezes, sempre com bom-humor e alegria.  E, agora, 7 anos depois, distorce o que de fato aconteceu.

Fonte: Metrópoles