Em 1920, em Palermo, na Itália, uma criança de 2 anos morreu em decorrência de uma pneumonia.
Como de costume na época, seu pai solicitou ao médico que a embalsamasse.
Dr. Alfredo Salagia era famoso por seu trabalho como embalsamador e aplicava diversas técnicas de mumificação – exatamente como utilizadas no Egito. O método de mumificação busca preservar, artificialmente, os corpos de pessoas e de animais mortos. Durante muito tempo, suas técnicas permaneceram inalteradas no império egípcio.
Há não muito tempo atrás, o corpo da garota, Rosália Lombardo, foi encontrado intacto nas Catacumbas Capuchinhas, de Palermo. Especialistas instalaram uma câmera para registrar, de hora em hora, imagens do corpo mumificado. Mas, para espanto de todos, os registros indicam que os olhos de Rosália abrem e fecham todos os dias.
Em decorrência dos flashes emitidos pelas câmeras, ocorre a fotodecomposição do corpo. Ou seja, a oscilação de umidade do local fez não apenas com que seus olhos abrissem e fechassem, como também que seus pelos (cabelos, sobrancelhas e cílios) ficassem completamente loiros. Se observamos em fotos mais antigas, podemos ver que a cor dos cabelos era mais escura.
De acordo com anotações do médico, a fórmula da mumificação da menina era composta por álcool, ácido salicílico, formol, glicerina e sais de zinco. Inclusive, segundo alguns pesquisadores, não apenas a sua aparência está intacta, como também todos os seus órgãos internos.
Para quem quiser fazer um passeio turístico “diferente”, poderá visitar seu corpo, que está exposto em Palermo, na Itália. Ela está dentro de um pequeno caixão com tampa de vidro localizado em uma pequena capela, no trajeto turístico em que ela foi encontrada.
https://www.youtube.com/watch?v=2aYb012MJ4s
Fonte: Jornal Ciência