Tabu

Microsoft se une ao mercado da Maconha

maconha


Para aumentar os lucros, empresa fundada por Bill Gates investe em um mercado promissor, mas que está fora dos seus padrões.

Apesar de não ser totalmente legalizado nos Estados Unidos, onde apenas em 25 estados são permitidos a venda e consumo da planta, o comércio da maconha se transformou em um mercado promissor para algumas empresas, como é o caso da Microsoft.

Conhecida por ser uma empresa do ramo tecnológico, pioneira pela criação do sistema operacional Windows, a organização vem sofrendo com a perda nas vendas de seus produtos. Para lidar melhor com esse problema, a corporação fundada por Bill Gates iniciou uma estratégia: investir em outros setores que não estejam ligados ao Windows.

É o caso da mais nova empreitada: na última quinta-feira (16), a Microsoft revelou que está estabelecendo uma colaboração com a Kind, uma pequena empresa responsável pela criação de softwares específicos para quem administra ou usa maconha. A startup faz parte de um seleto grupo que vêm transformando o comércio da planta em uma atividade menos ilegal.

No entanto, a Microsoft não estará envolvida exatamente com a parte de produção. O que a empresa está interessada é em ser um intermédio para os estados onde a maconha é legalizada. A ideia principal é oferecer e distribuir o software que será produzido pela Kind. O programa tem a função de ajudar comerciantes a controlar melhor o processo de desenvolvimento. Com o software, será mais fácil manter a produção de maconha nos tramites legais dos estados que permitem o comércio e o uso recreativo da planta.
A união com a Kind faz parte de outras atitudes da Microsoft para reforçar a sua divisão especializada em computação em nuvem. Conhecido como Azure, o novo serviço é uma junção de atividades que vão desde análise, banco de dados e computação, a armazenamento de dados. O programa da Kind é um dos oito softwares que estarão disponíveis para usuários dos serviços em nuvem da empresa, porém é o único que está ligado à maconha.

A Microsoft também anunciou, na última semana, por 26 bilhões de dólares, a compra da rede social voltada para perfis profissionais: o LinkedIn.