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Maitê Proença fala sobre fanatismo por chá alucinógeno: ‘Virei outra pessoa’

Aos 64 anos, Maitê Proença expõe sua busca pelo autoconhecimento ao longo do tempo. Para isso, a atriz não se limitou em experimentar diferentes coisas, inclusive algumas drogas, como declarou em participação no Mina Bem-Estar, programa de Angélica, no YouTube, na última segunda-feira, 5.

Aos 64 anos, Maitê Proença expõe sua busca pelo autoconhecimento ao longo do tempo. Para isso, a atriz não se limitou em experimentar diferentes coisas, inclusive algumas drogas, como declarou em participação no Mina Bem-Estar, programa de Angélica, no YouTube, na última segunda-feira, 5.

“Graças a Deus eu experimentei tudo, porque agora, mais velhinha, eu não sou obrigada a fazer aquelas coisas todas”, declarou, bem humorada, afirmando ter tomado ayahuasca (chá de potencial alucinógeno) por três anos seguidos.

“Fiquei fanática e ainda bem, porque não teria tido efeito se não tivesse sido fanática. Foi ótimo ser fanática. Eu fui sem ego, sem pensamento, para fazer uma experiência de autoconhecimento”, comentou sobre o uso da mistura de ervas.

Maitê assumiu, ainda, ter tomado “todas as drogas que queria tomar”. Contudo, explicou: “O daime não é uma droga. Tanto que eu ia com medo, com palpitações, porque todas as vezes era uma nova conquista para mergulhar dentro de mim. Foi um divisor de águas a ayahuasca. Eu era uma pessoa e virei outra. É transformador”.

Segundo a atriz, seu propósito era de uso terapêutico. Ela destacou, ainda, a defesa da prática por Timothy Leary, psicólogo, neurocientista e professor da Universidade Harvard. “Quando ele entrou com a coisa do LSD, dos cogumelos, das culturas que usam essas drogas do saber, são elementos da natureza, que você usa com esse propósito… A análise não faz isso, ela é racional. E a gente está falando de um todo. O racional é muito esperto, ele engana, mas quando envolve o corpo junto…”, enfatizou.

Para finalizar o assunto, a artista declarou apoio a liberação das drogas: “Eu acho que tem que liberar tudo. As pessoas têm medo de ir ao encontro com elas mesmas. Você só vai encontrar você. Não vai encontrar um monstro.” No entanto, ela alertou que o uso das substâncias não devem ser feitos “na brincadeira”. “Não é disso que a gente está falando”, observou.

Fonte: MSN
Créditos: Polêmica Paraíba