Na música “Um Grito Entre as Cinzas”, que Luan Santana compôs recentemente em parceria com Matheus Marcolino para chamar atenção para o projeto que criou, #OPantanalChama, ele diz que tem “sangue nativo” – ele nasceu em Mato Grosso do Sul – e “queria ser chuva”, mas que só vê cinzas no Pantanal.
Sim, é nítido ver a mudança que nosso bioma vem passando. O Pantanal sofre influência direta de três importantes biomas brasileiros: Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. Apesar de sua beleza natural exuberante, o bioma tem sido impactado pela ação humana, principalmente pela atividade agropecuária, que faz com que além de mim, de minha família, de todos os brasileiros, os indígenas e quilombolas também tenham grande influência nesse processo.
Por ser natural de Campo Grande e padrinho do Instituto Arara Azul (que preserva a ave em seu hábitat natural) há seis anos, quis amplificar o abraço de que a minha região tanto carece. Não é tempo de medir esforços para salvar tantos animais e tanta gente que sobrevive da riqueza ribeirinha produzida pela fauna e a flora locais.
Você foi cogitado para participar do remake da novela ‘Pantanal’. Pensa em aceitar o convite?
O convite nunca chegou para mim. Eu aceitaria na hora se o convite viesse.
Você é um ídolo da juventude e uma ação como essa live pode influenciar milhões de pessoas, em sua maioria jovens. Como você administra essa questão?
Meu ofício me ajuda como formador de opinião a abraçar causas em que acredito. Eu me considero um homem sensível aos problemas da humanidade. Gosto dessa conexão com o público, com as pessoas e essa troca de opiniões. Precisamos nos unir e dar voz a outras pessoas e causas importantes.
Nos últimos anos, você tem feito trabalhos e parcerias voltados ao mercado internacional. Como estão seus planos de uma carreira internacional?
Acabei de voltar do México onde me encontrei com alguns produtores e músicos latinos. Fui com meu produtor e outros dois compositores do Brasil e foi extremamente revigorante. São muitos meses no Brasil, e em casa, por causa da covid. Sair, ganhar novos ares, ajuda até na criatividade e inspiração.
Há algum cantor ou artista em que você se espelha?
Em minha carreira, Roberto Carlos. Nas ações sociais, Bono.
Recentemente, alguns de seus fã-clubes reclamaram mais conteúdo seu nas redes sociais.
Estava no México e soube disso bem depois. Quando voltei, já tinham postado um pedido de desculpas pela atitude. Creio que o amor entre artistas e fãs é incondicional. E assim seja, amém!
Fonte: O Dia
Créditos: Polêmica Paraíba