A disputa pela herança do apresentador Gugu Liberato parece não ter fim. Após a Justiça validar, na semana passada, o testamento deixado por ele transmitido aos três filhos e a cinco sobrinhos os seus bens, o caso agora ganha um novo ingrediente, além de um outro suposto filho, que exige teste de DNA.
Um laudo psiquiátrico de Rose Miriam di Matteo, mãe dos filhos de Gugu, afirma que ela apresentava transtornos no momento da assinatura do Contrato de Compromisso Conjunto para Criação dos Filhos, em 25 de março de 2011.
As informações são da coluna Erlan Bastos EM OFF, em publicação nesta segunda-feira (26).
A mesma coluna publicou na semana passada uma carta escrita à mão por Rose Miriam em que ela afirma que sempre soube da homossexualidade do apresentador. De acordo com o colunista, a defesa afirmou que Rose Miriam teria escrito tal carta em momento de “desespero ao saber da traição e da bissexualidade do marido”.
Nele, ficou acordado que “ambos deliberaram que por meio de inseminação artificial teriam três filhos” e que ambos “assumiram que todas as decisões voltadas aos interesses das crianças, de qualquer natureza que fossem, sempre seriam, sem exceção, por eles conjuntamente discutidas e tomadas”.
Para a família de Gugu, por meio dos advogados de defesa, o contrato é prova irrefutável de que o apresentador e Rose Miriam jamais tiveram uma união estável.
O laudo
O documento a que o colunista teve acesso aponta que a médica enfrentava problemas psiquiátricos no momento da assinatura, o que pode representar uma reviravolta no caso e anular o contrato de criação dos filhos.
O laudo solicitado pela defesa de Rose Miriam pretende “demonstrar a incapacidade (…) no momento da assinatura do Contrato de Compromisso Conjunto para Criação dos Filhos, em 25 de março de 2011”.
Ainda segundo o laudo, Rose Miriam ficou internada entre janeiro e fevereiro de 2011 (mesmo ano da assinatura do contrato com Gugu) por recomendação de um psiquiatra, alegando que ela teria tentado se matar ao ingerir grande quantidade de medicamentos.
Rose Miriam fazia o uso de diversos remédios psiquiátricos e recebia acompanhamento psicológico desde abril de 2009 e teria transtorno obsessivo compulsivo.
Durante a internação, segundo o laudo, Rose Miriam recebeu o diagnóstico de “episódio depressivo”. O documento diz que o prontuário apontava “sintomas obsessivos preexistentes associados ao relacionamento afetivo”, além de dependência em álcool.
O laudo aponta que os transtornos, além do uso de diversos medicamentos, afetaram a capacidade cognitiva de Rose Miriam, afetando a possibilidade consciente de tomada de decisão em relação à assinatura em questão.
O laudo a que a coluna Erlan Bastos teve acesso foi emitido pelo médico psiquiatra Thiago Fernando da Silva, formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Nele, o médico alega que “após detalhada análise dos documentos”, pode-se afirmar que Rose Miriam apresentava “um quadro psiquiátrico grave e descompassado, com diversos transtornos psiquiátricos comórbidos”, no momento da assinatura do contrato com o apresentador.
Fonte: Isto É
Créditos: Polêmica Paraíba