No caso de Julienne, a família já informou, em entrevista ao jornal Extra, que ela nasceu com uma má-formação no cérebro e, por isso, “poderia morrer a qualquer momento”. “Neste caso, a maior probabilidade é de que havia a presença da malformação arteriovenosa — uma conexão anormal entre as artérias e veias no cérebro —, que se manifesta geralmente abaixo dos 40 anos de idade”, diz.
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De acordo com Chaddad, a MAV, sigla para a doença, apresenta uma incidência (número de novos casos) de 1 a cada 100 mil habitantes e a prevalência (número de casos totais) de 18 para 100 mil habitantes.
A principal forma de manifestação da doença é o risco de hemorragia, que aumenta de 3 a 4% ao ano, chegando aos 30 a 40% em uma década. O risco de morte também se eleva em torno de 1% ao ano, chegando aos 10 a 15% por década.
Ainda segundo o neurologista, outra causa de origem congênita para um AVC, além da MAV, é o cavernoma encefálico, que também caracteriza-se como lesões nos vasos sanguíneos cerebrais e pode ter origem hereditária.
O que é AVC e os principais sintomas
De forma geral, o AVC é a morte de células do cérebro, que acontece pela interrupção do fluxo sanguíneo no órgão. Essa falta de circulação do sangue pode ocorrer de duas maneiras: hemorrágico e isquêmico.
Os sintomas são iguais para homens e mulheres. Alterações motoras súbitas, como fraqueza muscular, incoordenação ou incapacidade de movimentar uma parte do corpo —geralmente braço e perna de um lado só do corpo —, e dormência na face, braço ou perna estão entre os sinais mais marcantes da doença.
Quais são as sequelas?
Não é possível especificar quais sequelas a pessoa que sofre um derrame terá, tudo depende do tipo de lesão, da extensão e da área do cérebro afetada. Entre os danos mais comuns estão:
- Alterações na fala;
- Agnosia visual;
- Déficit de memória;
- Falta de sensibilidade;
- Alterações motoras;
- Apraxias.