Nos três meses em que esteve no ‘Big Brother Brasil 21″, Juliette se destacou por seus posicionamentos fortes e coerentes dentro do jogo, mesmo que tenha passado por momentos difíceis em sua trajetória, como ser excluída e mal falada por outros participantes – como Karol Conká, Nego Di e Lumena. A paraibana revela ainda ter mágoas, mas se mostra aberta para que possam conversar.
Esse assunto ainda me doi muito, não vou mentir. Me doi ,mas entendo que estavam com muito medo também. Com medo a pessoa reage e machuca pessoas que também vem de histórias de luta, que também tem medo. Me machucou também, mas não tenho problema. Conversaria com todos eles, gostaria que de fato me ouvissem — diz.
As primeiras semanas de Juliette podem ser definidas com uma palavra: resiliência. Sua dificuldade de comunicação com os outros participantes e seu jeito falante e agitado a fizeram ser tratada com indiferença, se tornando alvo de comentários agresssivos, como os de Karol, que chegou a debochar do sotaque da paraibana. Mas a paraibana resistiu.
Uma das formas que encontrou para se salvar no “BBB21” foi na música, como fazia fora do reality show. Sua cantoria acabou rendendo diversos comentário elogiosos, e os brothers chegaram a sugerir que seguisse carreira como cantora. A campeã revela que nunca pensou nisso, e que, caso se envolva profissionalmente com essa arte, ainda precisará estudar muito.
— Eu estou me achando (risos), dizem que sou cantora, estou acreditando. Eu amo, mas tenho que estudar. Eu nunca pensei em ser cantora, sempre gostei de música, mas não como profissão, como amor — explica, e revela o motivo para todo esse amor: — Quando cantava era pra fugir do caos, do que eu estava sentindo para relaxar e relembrar minhas raízes. Não tinha pretensão de ser cantora, nem acho que sou. Tenho que estudar e aprender, mas o amor é fato, eu amo a música.
Fonte: Metropoles
Créditos: Polêmica Paraíba