JP em alta! ”queridinha” de turistas e novos moradores, a capital está preparada para esse crescimento? cidadãos pessoenses opinam e relatam problemas

A Capital Paraibana está entre os destinos mais procurados por turistas em todo Brasil neste mês de janeiro. Conhecida pelas praias de águas mornas e limpas, João Pessoa caiu no gosto de quem aproveita a alta temporada para viajar.

Com isso, a cidade acaba “superlotada”, e será que João Pessoa está preparada para o crescimento não só do número de turistas, mas também de novos moradores?, já que muita gente vem escolhendo a cidade para morar.

Foi o que apontou o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a variação populacional entre 2010 e 2022, em João Pessoa, foi de 15,3%. Levando em conta todas cidades do Brasil, o aumento foi o quarto maior do país.

Com isso, o cidadão pessoense sente esse crescimento em sua amada Capital, ficam contentes com a valorização que a cidade vem tendo, mas também relatam dificuldades para ter acesso a alguns serviços, além do aumento da violência.

No quesito segurança pública, foram cometidos 200 crimes violentos letais intencionais de janeiro a junho de 2022. Já em janeiro de 2023 foram 27 crimes, o que representa 13,15% dos crimes cometidos apenas na capital nos 11 meses mencionados pela pasta de segurança pública em 2022. Os dados são da Secretaria de Estado da Segurança e Defesa Social da Paraíba.

Em recente entrevista, o comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar, o tenente-coronel Marques disse que o objetivo é frear a onda de violência e devolver a tranquilidade. Ele destacou que a PM tem intensificado as operações e as abordagens e que esse trabalho conta com o reforço de equipes especializadas da força tática e de batalhões especializados.

A reportagem do  Polêmica Paraíba conversou moradores de João Pessoa para saber a opinião deles sobre  o “boom” da Capital paraibana. Como dito acima, eles destacam que notam não só o aumento da violência, mas também uma maior dificuldade para ter acesso aos serviços de lazer na cidade.  É o que conta o gerente de loja de 42 anos, Roberto Silva, que destacou que passou quase duas horas na fila de espera de um restaurante no bairro de Manaíra, já que o local não trabalha com reserva.

“Fui com meus filhos pequenos para esse restaurante,  não é nada interessante ficar horas na rua, sem previsão de que horas vai ser sua vez, ficar horas na fila com crianças não dá”.