A escolha por um anel de noivado pode mexer com a cabeça de qualquer um. A procura por um modelo único, que possa representar o tamanho do amor e do compromisso entre um casal, pode ser longa. No Japão, um mestre no famoso “faça você mesmo” inovou e fez, ele próprio, um anel de noivado no mínimo criativo. A surpresa vem da matéria-prima utilizada na fabricação do diamante: unhas.
Famoso por publicar vídeos com detalhes sobre como fazer facas afiadas com praticamente qualquer coisa, Kiwami surpreendeu quando publicou um vídeo de 17 minutos mostrando o passo a passo de sua criação: um anel de noivado feito a partir de recortes de unha armazenados durante um ano.
Kiwami manteve os recortes de unha em pote e os transformou em uma pedra negra belíssima que foi colocada em um anel de prata, sem nenhum sinal de que foi feita de um insumo, digamos, diferente.
Gravado no final de julho, o vídeo tem mais de 5,5 milhões de visualizações no YouTube e se tornou ainda mais viral após ser reproduzido pelo jornal South China Morning Post, de Hong Kong. No canal do jornal no YouTube são mais de 170 mil visualizações (ele foi publicado no canal no dia 22 de outubro).
Apesar de um pouco incomodados com a escolha da matéria-prima utilizada, a maioria dos usuários do canal de vídeos comentou positivamente sobre a criação, apontando a criatividade e mostrando bastante interesse e fascínio pelo processo de criação e produção do anel.
A produção do anel foi completamente reproduzida no vídeo. Depois de moer as unhas cortadas e transformá-las em um pó fino, o criador misturou-as com água e comprimiu o produto em um pequeno recipiente utilizando uma porca e um parafuso. Depois, “assou” o pó por alguns minutos a uma temperatura de 150 °C até que elas finalmente ficassem com o aspecto de um barro escuro. Foi aí que ele começou a trabalhar efetivamente no anel, polindo a pedra negra e opaca na qual o estoque de unha se transformou.
Se os noivos de plantão procuram por uma ideia original para o pedido de casamento, essa é uma dica bem peculiar.
