O Secretário de Comunicação do Estado, Luís Torres, anunciou na manhã desta quarta-feira, 20, que o Governo do Estado vai processar o Instituto Neurocardio vascular de Campina Grande (Incor) que era responsável pela realização de uma cirurgia de angioplastia no senhor João Batista, que acabou falecendo, antes de ser submetido ao procedimento.
O paciente ganhou, através da Justiça, o direito de realizar a cirurgia e, segundo a secretaria de Saúde, a ordem de serviço para o pagamento do procedimento foi expedida, mas o Incor, se recusou a fazer a cirurgia sem receber adiantado pelo serviço.
“O governo vai processar o Incor pela não realização da cirurgia no paciente que chegou a falecer, lamentavelmente, com base na garantia que o Estado deu, a partir da decisão judicial, para que o Incor pudesse está oficialmente registrado como credor do Estado, em função da realização da cirurgia”, declarou Luís Torres.
De acordo com Luís, o governo tomou todas as providências para assegurar que o Incor realizasse a cirurgia, mas mesmo assim, Instituto se recusou a fazer, “mesmo tendo todas as garantias que receberia pelo serviço prestado, inclusive o empenho. Quem entende o mínimo de Serviço Público, sabe que o empenho é o instrumento mais seguro para se garantir que é credor de um débito do Poder Público”.
O secretário negou também que outros procedimentos realizados pelo Incor não teriam sido pagos pelo Governo do Estado. Segundo ele, há um histórico de cirurgias realizadas pelo Instituto, que foram devidamente pagas.
Seu João Batista, esperava por uma cirurgia que não é realizada pela rede pública de Saúde, por isso, ingressou na Justiça para que o Estado garantisse a realização do procedimento na rede privada e ganhou uma liminar que obrigava a Secretaria de Saúde a garantir a cirurgia. A partir daí, a burocracia acabou retardando a realização do procedimento. João Batista, teve que amputar o braço esquerdo que estava sem circulação e a partir daí teve complicações e veio a falecer.
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