Hungria autoriza exército a disparar contra migrantes, se necessário

O texto confirma a possibilidade de militares serem destacados em grande número para as fronteiras, autorizando-os, em determinadas condições, a dispararem contra migrantes desde que os tiros não sejam "mortais".

 

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O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, apresentou hoje a proposta de uma nova legislação relacionada à crise de refugiados, aprovada por 151 votos – apenas 12 foram contra.

O texto confirma a possibilidade de militares serem destacados em grande número para as fronteiras, autorizando-os, em determinadas condições, a dispararem contra migrantes desde que os tiros não sejam “mortais”.

O dispositivo, que completa uma legislação antimigrantes em vigor desde 15 de setembro, permite ainda que a polícia faça buscas em qualquer residência privada onde suspeite que se encontram refugiados.