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Grande Rio surpreende com Paolla Oliveira vestida de onça em releitura do mito de criação do mundo

A fusão entre tradição e modernidade, entre o sagrado e o contemporâneo, proporcionou uma experiência única aos espectadores, que se viram imersos em um espetáculo de luzes, cores e emoções.

imagem: Zô Guimarães/UOL

A Marquês de Sapucaí se transformou em um palco de encanto e mistério nesta noite, com a apresentação arrebatadora da Grande Rio e seu enredo inovador “Nosso Destino é ser Onça”. Sob a liderança da rainha de bateria Paolla Oliveira, que desfilou majestosamente vestida de felina, a escola de samba trouxe à vida um mito tupinambá sobre a criação do mundo, numa narrativa que envolveu e encantou o público presente.

Idealizado pelos carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora, o enredo da Grande Rio mergulhou nas páginas do livro “Meu destino é ser onça”, do renomado escritor Alberto Mussa, para inspirar sua apresentação. Com uma combinação de tradição e modernidade, a escola transportou os espectadores para um universo mágico, repleto de simbolismo e emoção.

Para complementar a experiência sensorial, a agremiação distribuiu pulseiras de LED para o público, que transformaram a arquibancada em um mar de luzes coloridas. Em um momento memorável, a Sapucaí ficou em completa escuridão enquanto a escola realizava uma “paradinha”, permitindo que os espectadores participassem ativamente do espetáculo, em uma cena reminiscente dos shows do Coldplay.

Paolla Oliveira, no papel de rainha de bateria, protagonizou um dos momentos mais impactantes da noite. Vestida de onça, a atriz surpreendeu ao abaixar a cabeça e revelar uma máscara deslumbrante coberta de cristais, com olhos brilhantes que hipnotizaram a plateia. Ao seu lado, outros destaques como o Xamã, Deolane Bezerra e Mileide Mihaile, contribuíram para enriquecer a performance da escola.

A comissão de frente, com uma onça em neon azul que “acordava” ao passar pelos jurados, e os carros alegóricos adornados com cores neon, foram elementos que elevaram o desfile da Grande Rio a um patamar de excelência artística. A fusão entre tradição e modernidade, entre o sagrado e o contemporâneo, proporcionou uma experiência única aos espectadores, que se viram imersos em um espetáculo de luzes, cores e emoções.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba