De acordo com o estudo produzido pela Sociedade Internacional de Cirurgiões Plásticos Estéticos (ISAPS), a procura pela cirurgia tem crescido cada vez mais, e o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de cirurgias íntimas femininas. Mas, tanto os homens, quanto as mulheres têm uma certa insegurança com o tamanho e aparência das partes íntimas.
Será que essa insatisfação com as partes íntimas afeta a hora H? Um estudo sueco publicado no The Journal of Sexual Medicine mostrou que a imagem corporal positiva impacta significativamente o bem-estar psicológico e a satisfação genital é um fator crucial que melhora a saúde sexual e restabelece a autoimagem. Para os homens, o tamanho e a forma do pênis são importantes, enquanto as mulheres tendem a se preocupar com o tamanho dos pequenos lábios.
O mesmo vale para a autoimagem negativa. Pessoas que não estão satisfeitas com suas genitálias se sentem inseguras e menos atraentes. Ou seja, o tamanho e estética das partes íntimas afeta psicologicamente, o que causa insegurança e ansiedade na hora do sexo.
O estudo
A pesquisa investigou a autoimagem genital em mais de 3.500 pessoas na Suécia. No questionário, foram abordadas questões como: autoimagem genital, medidas genitais (pênis e pequenos lábios), frequência da atividade sexual, uso de material sexualmente explícito (pornografia) e disposição para realizar cirurgia genital estética.
Com base nos resultados da pesquisa, 3,6% das mulheres e 5,5% dos homens entrevistados tinham uma autoimagem genital gravemente baixa. Entre os insatisfeitos com a aparência da genitália, 13,7% das mulheres e 11,3% dos homens desejavam a cirurgia genital estética.
Conclusão
Os resultados sugeriram que a insatisfação genital pode ser mais prevalente na população geral do que o esperado e que o tamanho genital pode afetar a autoimagem. Ou seja, pequeno lábios mais salientes e um pênis mais curto foram associados a uma autoestima mais baixa. Isso pode causar insegurança na hora H e levar as pessoas a recorrerem mais cirurgias de reparação íntima.
No entanto, pesquisas mais aprofundadas são necessárias para descobrir o valor dos comportamentos de baixa autoestima genital e a relação com a performance.
Fonte: Pouca Vergonha
Créditos: Polêmica Paraíba