As gêmeas Karissa e Kristina Shannon, ex-coelhinhas da Playboy, deram um depoimento bombástico sobre como era a relação com o Hugh Hefner, dono da marca. Ao Sunday Mirror, elas revelaram terem sido abusadas pelo magnata e pretendem processar a gigante de revistas eróticas.
“Hef agia como se fosse seu dono. Se infringíssemos as regras, seus guardas nos arrastavam para nosso quarto e não nos deixavam sair. Hef chamou de ‘prisão HMF’, com suas iniciais. Ele atacava jovens vulneráveis como nós. Ele oferecia o mundo e depois o mantinha preso em casa”, disse Kristina.
As irmãs comentaram que foram atraídas por Hefner aos 19 anos, que fomentava reuniões que acabavam em sexo grupal e alto consumo de drogas. Karissa também revelou que engravidou de Hefner quando ele tinha 83 anos – e se sentiu “como se estivesse carregando o filho do diabo”. Ela fez um aborto sem que o magnata soubesse.
“Quando Hef morreu, parte de nós se sentiu triste, mas outra parte disse: ‘Que bom que ele morreu, não mais garotas serão arruinadas como nós fomos’. Eu achava que a Playboy era uma grande família – agora posso ver que era uma mentira”, complementou Kristina.
As gêmeas, agora com 32 anos, planejam processar a Playboy alegando sofrimento emocional e trauma.
“Nós éramos Playmates, empregados, e tudo aconteceu na mansão, então queremos ir atrás deles. Estamos nos manifestando porque queremos que as pessoas saibam quem ele realmente era e o que estava acontecendo a portas fechadas”, finalizou Kristina.
Hefner morreu em 2017, aos 91 anos, de causas naturais.
Fonte: IG
Créditos: Polêmica Paraíba