Anderson lutou, desde os 7 anos, contra a leucemia. Aos 14, não resistiu e morreu, em dezembro de 2015. Meses depois, a mãe do menino achou uma carta escondida no fundo de uma gaveta. Segundo reportagem do G1, a mensagem era destinada a um possível doador, que ele nunca encontrou.
“Se você está lendo essa carta é porque você é meu doador. Quero te dizer que sempre estarei orando por você e estou muito agradecido por você doar a medula para mim e lembre-se: você salvou uma vida, a minha vida”, dizia um trecho.
Esperança
Durante quase seis anos, Anderson e a família frequentaram o Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, para passar por inúmeros tratamentos. Assim como alguns desses pacientes, ele entrou na lista de espera por um doador de medula óssea compatível.
Anderson morreu antes de encontrar alguém compatível com ele. A carta, para o pai do menino, traz um alerta sobre a importância de fazer doação de sangue e se cadastrar como doador. “Que essa mensagem venha a tocar as pessoas, que elas vão atrás fazer doação de sangue, que façam o cadastro nacional de medula”, falou o pai de Anderson à publicação.
Doar medula
Para efetuar o cadastro no Distrito Federal, o candidato precisa ir ao Hemocentro de Brasília, localizado no Setor Médico Hospitalar Norte. No entanto, é necessário fazer o agendamento prévio pelo telefone 160 opção 2.
O Hemocentro funciona de 2ª a sábado, de 07 às 18 horas. Lá, o possível doador deverá apresentar um documento oficial de identidade com foto. O voluntário não pode ser usuário de drogas e não ter tido nenhum tipo de câncer ou doença hematológica, mesmo que já estejam curados.
Créditos: Metrópoles