O narrador e apresentador Galvão Bueno é um dos grandes nomes do esporte da Rede Globo. Aos 75 aos, o comunicador já vive o clima de despedida em sua carreira. No final deste ano, o radialista deixará a emissora, logo após o principal evento esportivo do ano, a Copa do Mundo de 2022, que será realizada no Catar, a partir de 20 de novembro.
Galvão falou sobre sua carreira de sucesso, além de comentar sobre sua saída da Globo, revelando um acordo que fez com a direção da empresa. O comunicador afirmou que, após deixar as telinhas da emissora carioca e se aposentar, não poderá fechar com uma concorrente.
“Paro em 18 de dezembro, final da Copa. São 41 anos de Globo, 48 de televisão. Será minha última narração em TV aberta. Tenho um acordo com a Globo e não irei para nenhuma outra emissora. Tem até algumas propostas, mas não vou”, iniciou Galvão Bueno, que continuou o assunto falando sobre alguns projetos pessoais fora de televisão.
“Não (continuo) na televisão. Minha mudança de plataforma está definida. Temos bons projetos em andamento, vou ter meu canal (no Youtube), tenho contatos com essas empresas de comunicação, essas novas. O projeto é grande, conversei com o João Pedro Paes Leme (Play9, sócio de Felipe Neto), que foi meu editor na Globo”, pontuou.
O empresário fez questão de pontuar que não vai virar influenciador digital, mesmo com os futuros projetos sendo em plataformas, onde buscará engajar seus seguidores a consumirem seus conteúdos. “Eu não pretendo ser um influencer, quero ser um publisher nesse mundo digital, nessas plataformas. Eu não consigo me imaginar aposentado”, afirmou o narrador.
Galvão Bueno fez questão de ressaltar sua opinião pessoal sobre o modo como ele conduziu sua trajetória na TV Globo, momentos em que contracenou com as principais narrações de eventos como a Fórmula 1, as Olímpiadas, Futebol e etc. O narrador ainda disse que não vai existir outro profissional como ele na televisão.
“Eu dizer isso pode parecer uma pretensão, mas não vai ter outro Galvão. Não é uma questão de qualidade, mas sim de quantidade. Sabe por quê? Eu, durante muito tempo, fazia tudo. Eu fazia F1, Olimpíada, fazia os campeonatos, as decisões de títulos brasileiros e regionais, a seleção brasileira, a Copa. Isso não deve existir. Porque os direitos de transmissão estão mais pulverizados e nem é a ideia da Globo ter mais alguém assim” comentou.
Fonte: IG
Créditos: IG