Há seis anos envolvido com a pesquisa da Fosfoetanolamina Sintética, o médico e pediatra brasileiro José Artur Medina foi convidado a viajar para a Alemanha levando os estudos realizados até aqui sobre os efeitos da substância em pacientes de câncer. Embora não esteja claro se a viagem poderia representar um novo estudo agora em outro país, algo inédito nos 23 anos em que o composto é produzido no Brasil, a viagem do médico tem criado expectativas. Medina é aluno de um dos pesquisadores e descobridores da fórmula da Fosfo, Durvanei Maria.
A impedir a viagem de Medina àquele país, apenas uma questão burocrática: ele não conseguiu ainda dinheiro para custear a viagem. Entretanto, já há mobilização de pacientes e amigos defensores da Fosfo que se mobilizam para tentar viabilizar sua ida. A razão é óbvia: estando em outro país, a substância finalmente poderá ser estudada e comercializada aos doentes do Brasil e do resto do mundo. Há dezenas de casos de estrangeiros solicitando o acesso à Fosfo.
O prazo para estar na Alemanha, segundo revelou Medina em uma Carta Aberta escrita por ele e compartilhada nas rede sociais, é até 3 de março – quando começa o meeting (reunião) entre pesquisadores. O encontro se encerra no dia 4.
A Fosfo, pelo seu reconhecido potencial de recuperação de pacientes com câncer, tem despertado o interesse de países estrangeiros e também de laboratórios da Indústria Farmacêutica. No Brasil, por outro lado, há entraves burocráticos que têm punido, de morte até, alguns pacientes. São aqueles que chegaram a fazer uso da substância, mas acabaram impedidos de dar prosseguimento ao tratamentos por ingerência governamental. Em suas manifestações eles alegam que enquanto medicados tiveram reduzido o tamanho do tumor e principalmente as dores lancinantes comuns aos pacientes de câncer. Tais mazelas retornaram com a interrupção do uso da Fosfo.
Desde o início dos debates envolvendo a Fosfoetanolamina Sintética, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, se mostrou contrário à continuidade da distribuição da Fosfoetanolamina Sintética pela USP de São Carlos. A justificativa para o fim da distribuição gratuita, que ocorreu durante duas décadas, foi a de que estudos mais profundos deveriam ser realizados.
Tal exigência tem gerado críticas de pacientes e defensores da Fosfo por uma razão: aqueles que são impedidos de ter acesso ao composto já estavam, antes mesmo da ação de Alckmin, condenados à morte pela medicina convencional.
Leia a manifestação do médico na Internet:
Fonte: Conexão jornalismo
Créditos: Conexão jornalismo