Os jogos de hierarquia e obediência presentes na dinâmica BDSM são um fetiche válido e saudável. Contudo, para isso, é preciso seguir os preceitos do “SSC” (ou seja: são, seguro e consensual).
Contudo, assim como os sexos casuais, muitas sessões de dominação e submissão são feitas com pessoas com quem não se tem tanta intimidade. Com isso, fica a dúvida: como se resguardar e não correr o risco de topar com um abusador em vez de um dominador sério?
É sempre importante, por mais casual que seja, conversar muito antes de se encontrar e definir limites. A escolha de uma palavra de segurança, por exemplo, é essencial.
“A palavra de segurança é falada pelo submisso durante a sessão. Ainda que o dominador esteja sempre querendo aumentar o limite, quando o sub diz a palavra, acabou. Ou seja, na verdade, quem determina limites é o submisso”, explica a dominatrix profissional Madame Dubá.
Outro sinal de que o dominador é um praticante seguro é a busca por especialização. Afinal, alguém que leva o BDSM a sério sempre busca estudar sobre o tema para se aperfeiçoar.
“Existem vários cursos. Para aprender a amarrar com segurança, pisar em lugares que não vão machucar caso você esteja de salto, bater em um lugar que não vai lesionar…”, exemplifica.
Por fim, o indicado é procurar por parcerias para sessões BDSM em plataformas específicas para fetichistas, ou até mesmo investir e pagar um dominador ou dominatrix profissional para ser submisso com toda a segurança.
Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba