Não demorou um mês após a morte para a herança de Mário Jorge Lobo Zagallo virar uma guerra familiar. E isso tem dois motivos especiais: o primeiro é que o testamento foi aberto por Mário César cinco dias após o falecimento e o segundo é que ele também foi o único beneficiário dos bens do ex-jogador, que morreu no dia 5 de janeiro, aos 92 anos. Três irmãos ficaram fora da lista.
O jornalista Léo Dias foi o primeiro a informar sobre a guerra familiar em seu portal de notícias. De acordo com o colunista de fofoca, Zagallo teria feito uma doação e descreveu ser da “sua própria vontade” destinar os bens para um único filho. Marília Emília, Paulo Jorge e Maria Cristina, afinal, ficaram fora da lista de beneficiários.
Aliás, ainda de acordo com o portal, o filho de Zagallo Mário César teria impedido que os irmãos visitassem o pai e ainda passou a administrar as finanças do ex-jogador. Ele, aliás, teria endossado a venda do patrimônio do Velho Lobo, calculado em torno de R$ 15 milhões.
Os advogados Anelisa Teixeira e Daniel Blanck, que representam Paulo Jorge, Maria Emília e Maria Cristina, deram a versão sobre o caso. De acordo com os defensores, Mário César impediu acesso dos outros filhos ao pai e fez Zagallo acreditar que teria sido abandonado, “o que levou a fazer doações milionárias a Mario Cesar, além de o beneficiar com o testamento em detrimento dos demais filhos”.
Aliás, eles esclareceram ainda que foram verificados saques na conta de Zagallo “em quantias incompatíveis com o padrão de vida de um idoso”.