Durante entrevista na Rádio Arapuan, nessa segunda (25) o deputado estadual Renato Gadelha (PSC) comentou sobre o caso do aposentado João Batista que morreu enquanto aguardava uma cirurgia que seria realizada pelo Instituto Neuro Cardiovascular de Campina Grande (Incor).
O deputado enumera dois questionamentos sobre o caso. Gadelha afirma que a ordem judicial emitida obrigava a Secretaria de Saúde do Estado a realizar a cirurgia no prazo de 8 dias e não o hospital ao qual o aposentado foi encaminhado. “O hospital (Incor) não recebeu ordem judicial. A secretaria tinha como resolver isso, como pagar adiantado e dar um jeito”, comenta ele. O aposentado esperou por sete meses por uma angioplastia e faleceu no dia 19 de janeiro, já com várias complicações devido a não realização da cirurgia. Na última semana, João Batista apresentou complicações no quadro e foi internado na UTI do hospital São Vicente de Paula com dificuldades de circulação em um dos braços. O membro foi amputado na última quarta-feira (13) mas, mesmo após o procedimento, o aposentado não resistiu e morreu de uma infecção generalizada.
A SES afirma que o valor da cirurgia foi empenhado e responsabilizou o Instituto pelo falecimento de João Batista. Segundo o Incor nenhum pagamento foi realizado por parte do estado.
O segundo questionamento do deputado é porque o senhor João Batista não foi atendido na capital: “Ele era de Bayuex, por que não foi atendido aqui em João Pessoa? Por que ele foi para Campina Grande? Aqui tem vários hospitais que poderiam ter feito esse procedimento”.
Eleições
Sobre o pleito municipal o deputado diz que poderia seguir Luciano Cartaxo ou compor uma chapa com o PMDB. “Não fecho com o governador e nem com o PT”, exclui Gadelha.
Polêmica Paraíba