representatividade

Fabiana Karla fala sobre ser referência e inspiração: 'Sou mulher, gorda, nordestina e comediante'

Mas nada de patrulhamento. Fabiana Karla disse também não querer virar "a gorda da lanterna", fiscalizando tudo que pode ser considerado gordofobia, e que "não tem mais idade" para polêmicas virtuais

Com o sucesso na TV e a visibilidade nas redes sociais, Fabiana Karla acabou se dando conta que tinha uma importância para muitas mulheres na questão da representatividade. Não por acaso ela vai apresentar na próxima segunda-feira, 8, o especial “Falas femininas”, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Ao mesmo tempo, ela pode ser vista nos cinemas protagonizando a comédia “Lucicreide Vai pra Marte”, revivendo sua famosa personagem.

“Desde pequena eu tive a noção de que eu precisava ser muito inteligente e nadar de braçadas. Tenho vários lugares de fala: sou mulher, gorda, nordestina e comediante. Tive muitas conquistas, mas tive também muitas oportunidades. Hoje, sei que contribuo muito mais com minhas formas atuais do que quando eu tinha 60 quilos”, disse Fabiana em entrevista à Kiss FM.

Mas nada de patrulhamento. Fabiana Karla disse também não querer virar “a gorda da lanterna”, fiscalizando tudo que pode ser considerado gordofobia, e que “não tem mais idade” para polêmicas virtuais. “Nunca me vitimizei por nada. Posso dizer que nunca senti o preconceito, talvez pela criação que tive, mas não dá para dizer que ele nunca existiu”, acredita a atriz, de 45 anos, que começou a fazer terapia durante o isolamento social: “Nessa idade resolvi fazer análise, decidi que queria conversar um pouquinho”.

Fonte: Extra
Créditos: Extra