Mário Gomes, ex-galã da Globo, conseguiu uma licença de ambulante para vender sanduíches em seu trailer, onde trabalha desde 2017. Na tarde de segunda-feira (25), o ator participou da entrega de crachás do programa Ambulante Legal, da Prefeitura do Rio de Janeiro. O último trabalho artístico dele foi na novela Tempo de Amar (2017).
“É um dia muito feliz para mim porque é importante estar dentro da lei. Com o crachá, estou apto, e ninguém pode falar nada”, disse o ator em entrevista ao jornal Extra.
Aos 66 anos e sem planos de retornar à televisão, Gomes recebeu do prefeito Marcelo Crivella a licença para continuar vendendo lanches, croissants e açaí. Quando abriu ganha-pão, o negócio era uma barraquinha. Hoje, já se tornou um trailer em formato de trem que se chama Xis do Gomes.
O programa da prefeitura busca regulamentar a documentação de vendedores e fiscalizar o comércio. Os crachás possuem QR code, código de barras bidimensional de resposta rápida que permite à população acessar informações como o nome, o número de inscrição e as mercadorias que o ambulante está autorizado a comercializar.
Confira a publicação do ator Mário Gomes em seu Instagram:
https://www.instagram.com/p/B5T2VAapdJp/?utm_source=ig_embed
Em entrevista ao Notícias da TV, em agosto do ano passado, o ex-ator disse que pretendia abrir mais unidades do trailer de lanches.
“Fiz um trem a vapor, todo transado, todo estilizado. Tô muito animado, com uma chapa de cerâmica nova para selar a carne. Também vou ter um cheeseburger de peixe, truta com pele crocante. E quero replicar esses carrinhos, minha ideia é essa”, revelou ele, na época.
Famoso por interpretar mocinhos em novelas dos anos 1970 e 1980, o ambulante atuou em Tempo de Amar como Eleutério, um homem de família rica que se metia em muitas falcatruas e clandestinidades. A novela marcou seu retorno à Globo após dez anos.
Em março de 2017, Mário Gomes fez queixa da Globo na entrevista que concedeu ao apresentador Geraldo Luis, no Domingo Show, da Record. “A última vez que fiz novela na Globo não deixaram meu personagem se desenvolver. Muito doloroso. Minha participação não podia crescer”, disse. O ator se referiu ao trabalho em A Favorita, em 2008.
Fonte: Notícias da TV
Créditos: Notícias da TV