Evandro Santo falou de sua trajetória e surpreendeu ao dizer que ator gostaria que o interpretasse no cinema no The Noite de ontem.
“Caio Castro, sou a cara dele”, disse, ao ser questionado quem melhor para viver sua história, caso vire filme um dia. “Entraram em contato comigo, acho que é mais fácil virar um seriado”.
Assumir a homossexualidade não foi fácil no começo. “Rezava para não ser gay, porque em Uberaba (MG) não era uma coisa normal. Depois que eu assumi, não teve mais bullying: dançava Madonna, balé clássico, foi um caminho sem volta”.
Na adolescência, Santo já tentava a carreira artística. “Quando tinha 15 anos eu queria ser modelo. Ficava na porta da [agência] Elite fazendo pose em uma árvore, esperando que alguém saísse e visse”, diverte-se.
O ex-participante de A Fazenda 10 recordou também a agressão sofrida em outubro após um show em Marília, no interior de São Paulo. “Fui para a delegacia fazer a ocorrência, cagaram para mim. Mandei um stories falando mal da delegacia de Marília e fiz tudo aqui em São Paulo”, detona.
“Existe um inconsciente coletivo de violência que está saindo das redes sociais já para a vida real. Imagina quanto gay apanha na periferia. Parece que tem uma turma que vai para o show de comédia para achar uma vírgula e atacar a gente. Tem um complô contra as pessoas consideradas artistas livres”, analisa, sobre a violência sofrida.
O intérprete de Christian Pior conta a diferença entre ser jurado do Programa Raul Gil e as brincadeiras dos tempos de Pânico. “Choro muitas vezes [com os candidatos]. No Pânico era aquela coisa de esculachar, de ser cruel. No Raul Gil posso exercitar um outro lado, de ser justo. Sou honesto”, comemora.
Fonte: Bol
Créditos: Bol