O juiz Onaldo Queiroga falou sobre a obra de Luiz Gonzaga, no dia em que se comemora o Dia do Forró. O programa Master News fez uma homenagem “a música autentica do Nordeste”, como define o magistrado, que pesquisa cultura popular nordestina e escreve livros de poemas e sobre forró.
Para Onaldo Queiroga, as músicas de Gonzagão foram cronológicas e falavam de suas experiências pessoais e da realidade nordestina. Além do forró, ele falou sobre as composições de Luiz Gonzaga em frevo e até valsa.
Na noite desta terça-feira, 13, o sobrinho de Luiz Gonzaga, Sérgio Gonzaga, falou sobre o tio e o legado deixado pelo artista que faria aniversário hoje. Ele disse que seu tio levou toda a família para o Rio de Janeiro com ele e pontuou que o filme ‘Gonzaga’ é um relato da história real, embora mostre algumas coisas como os conflitos entre Luiz e Gonzaguinha, “a relação deles teve toda aquela turbulência, mas melhorou muito depois de um tempo”, complementou.
Sérgio revelou que há projeto de uma minissérie sobre Luiz Gonzaga, ele contou que o trabalho de pesquisa para o filme durou cinco anos e tem muitas histórias e muito material que precisa ser divulgado para manter viva a mémória de Gonzagão.
O advogado Otto Cruz e o jornalista Fábio Bernardo também falaram sobre o valor do artista para eles e sobre a importância dele para toda a região. Para Otto, representa a cultura de raiz do Nordeste, o forró de verdade, que retrata a vida do povo e a dificuldade de viver com os efeitos da seca.
Fábio Bernardo disse que acreditava, durante toda a infancia, que era sobrinho neto de Luiz Gonzaga porque seu avô parecia muito com o rei do baião e a família alimentava essa fantasia. Ele disse que espera que os poderes públicos incentivem ainda mais a cultura nordestina e valorizem o forró.
A juiza Lúcia de Fátima Ramalho disse que Luiz Gonzaga é uma memória viva para todos os nordestinos e paraibanos. Ela destacou a música Asa Branca como a mais linda poesia sobre o povo sofrido do Nordeste.
Créditos: Ívyna Souto – Polêmica Paraíba