ELEIÇÃO OAB: Paulo Maia diz que suas propostas apresentadas no debate Master são o diferencial

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O advogado e professor Paulo Maia marcou sua participação no primeiro debate promovido pela TV Master, afirmando que suas propostas de gestão da OAB se destinam ao resgate da identidade e independência da Instituição e remarcam o compromisso de defesa das prerrogativas da categoria e da sociedade.

E para lembrar que o candidato adversário é, antes de tudo, um empresário da construção civil, que desenvolve essa atividade por meio de três construtoras, encarando seu escritório como atividade empresarial e terciária, suspeitando-se que sequer participa da elaboração das peças, disparou:

“Nossa gestão será feita por advogados que entendem as dificuldades do dia-a-dia, que não estão distantes da realidade e sabem onde ficam localizados os fóruns.  A OAB-PB será feita por advogados que dependem da advocacia para viver, que dependem do alvará para pagar suas contas e que têm na profissão sua atividade principal e não terciária de suas vidas”, afirmou.

Escritório modelo

Ele destacou que as iniciativas que serão implementadas em relação aos advogados iniciantes, começam pela biblioteca com cabines de estudos e pela denominada “incubadora” de escritórios, inspirada nos escritórios modelo, como suporte a quem não dispõe de recursos para pagar aluguel e demais despesas relacionadas ao funcionamento de um escritório.

Dentre os desafios que irá superar, citou a reconquista do orgulho de ser advogado, o combate à precarização de suas condições de trabalho e a violação de suas prerrogativas. Paulo também ratificou seu compromisso com a transparência de gestão, através da disponibilização de dados, onde os advogados saibam mensalmente onde e como é aplicada a receita decorrente de suas anuidades, e não apenas durante a campanha eleitoral, como aconteceu atualmente com a Seccional.

Significado da “transparência na Ordem”

Os advogados foram surpreendidos, quando Carlos Frederico Ribeiro afirmou que, para ele, transparência na Ordem seria continuar deixando abertas as portas do gabinete do presidente para entrada livre. Muitos advogados consideraram o argumento ardiloso, porque teve o objetivo de desviar a atenção e ao mesmo tempo esconder o procedimento suspeito do atual presidente da OAB/PB, Odon Bezerra, que vem descumprindo, desde o ano de 2013, a promessa feita em palanque de publicar a prestação de contas da Seccional.

Oportunismo político

Paulo Maia criticou o oportunismo eleitoral de algumas pífias ações da Ordem, arquitetadas e realizadas às vésperas da eleição, alegadas pelo adversário como também de sua iniciativa. Carlos Frederico foi questionado onde estava quando a advocacia do estado da Paraíba “ficou de joelhos” diante dos Poderes constituídos, porque ele era um ilustre desconhecido dos advogados até quando resolveu se candidatar.

“Antes disso, foi silente e omisso, não se sabendo onde estava o conselheiro federal quando muitos juízes se intrometeram até mesmo na contratação de honorários entre as partes e seus advogados”, destacou.

Nesse aspecto, um advogado que assistiu ao debate deduziu ser falsa a promessa de Frederico, de lutar contra o aviltamento dos honorários e não passar de mais um oportunismo eleitoral.

Desconhecimento de causa

A avaliação se deu pelo fato de ele sequer conhecer os fóruns da capital e muito menos os problemas e as necessidades dos advogados, pelo seu tempo ser dedicado a cuidar, como empresário, de vários condomínios construídos e em construção, shoppings existentes em várias Ruas de João Pessoa, imóveis de grande porte como os locados a Florense (João Pessoa) e ao Bradesco (João Pessoa e Cabedelo), além da rede de hotéis IBIS, cujas unidades se acham espalhadas pelos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba, dentre outros.

Um outro advogado, desconfiado, questionou: “qual o verdadeiro motivo que leva o candidato-empresário a pleitear a presidência da OAB ? Não basta um empresário ter participação em um escritório de advocacia, para justificar esse desejo. É preciso conhecer as nossas dificuldades, inclusive as de ordem financeira,  que indiscutivelmente o candidato da situação não conhece.”