Desde que o Partido dos Trabalhadores assumiu o comando do governo federal, o custo da folha de pessoal triplicou: em 2002, quando Lula venceu a eleição presidencial, o custo de todos os funcionários do governo era de R$ 75 bilhões por ano. Ao fim do segundo mandato de Lula, o custo já havia ultrapassado os R$ 183 bilhões. Com Dilma, o aumento acelerado continuou e os custos pularam para R$ 240 bilhões.
FHC contratou 19 mil servidores em 8 anos; Lula aumentou o quadro em 205 mil. Dilma, só no primeiro mandato, contratou 115 mil pessoas.
Em 2002, a máquina pagava, em média, R$ 40,4 mil/ano por cada servidor. Em 2014, Dilma paga R$ 110,4 mil em média a cada um.
O gasto com servidores da ativa passou de R$ 43 bilhões (2002) para R$ 144 bilhões no último ano. Aposentadorias e pensões levam o resto.
Agora, diante do “estouro da boiada” a equipe do Ministério do Planejamento estuda pacote de medidas que prevê a demissão de 50% dos funcionários terceirizados em atividade na esfera federal, além da suspensão de concurso públicos entre 2016 e 2018, e a criação de “jornada remota”, no Executivo, no Legislativo e no Judiciário, estimulando servidores a trabalhar em casa, recebendo gratificações baseadas no desempenho e no cumprimento de metas.
O pacote do governo também fixa a meta de reduzir em 30% o número de servidores, premiando inclusive as demissões voluntárias.
O governo Dilma ainda não levou a sério a necessidade de cortar mais do que mil cargos comissionados, que totalizam quase 24 mil.
O corte dos terceirizados agrada as centrais sindicais ligadas ao PT. Sindicatos de terceirizados são ligados à Força Sindical, de oposição.
A proibição de concurso por três anos prejudicará o Banco Central, que prevê a aposentadoria de 75% dos seu servidores, nos próximos anos.
(PUBLICADO NO DIÁRIO DO PODER)