O jogador Daniel Alves processa um amigo que se recusa a devolver cerca de R$ 137,2 milhões em bens. A ação corre na Justiça de São Paulo.
Ao se mudar para o México, para jogar pelo Pumas, o jogador deixou obras de arte, móveis, instrumentos musicais e uma Land Rover com esse amigo.
Entre os bens, há quadros de Romero Britto, Luiz Franca e Oswaldo Verano, além de cerca de 30 instrumentos e objetos musicais, joias, relógios e o busto de um cavalo árabe feito de esmeralda.
Ao ser preso na Espanha, acusado de crime sexual, Daniel solicitou a restituição dos bens. Mas o amigo permaneceu “inerte”, conforme o processo. Assim, um boletim de ocorrência foi registrado pelos advogados do jogador.
“A atitude do réu é simplesmente apossar-se dos bens de Daniel, torcendo para que não saia da atual situação em que se encontra hoje, encarcerado em outro país. São bens de elevado valor sentimental e financeiro”, afirmaram à Justiça os advogados Márcio Crociati e Maurício Junior Hora, que o representam.
A Justiça, afinal, solicitou a Daniel que explicasse o valor de R$ 137,2 milhões e relatasse os bens e seus valores. Daniel Alves alegou dificuldades financeiras, algo que o juiz Tom Alexandre Brandão não aceitou.
A alegação foi feita com o objetivo de arcar com as custas processuais apenas no fim da ação. A taxa deve ser paga, ou então o pedido pode ser indeferido.
A taxa é de 1% sobre o valor da causa, segundo o site do Tribunal de Justiça. É preciso ser observado o valor mínimo de cinco Ufesps (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo) e máximo de 3.000 Ufesps — cada uma vale R$ 34,26.
Fonte: R7
Créditos: R7