CRISE HÍDRICA: Sociedade campinense se reúne em busca solução para falta de água

No encontro, o professor Janiro Costa do Rego, do Departamento de Engenharia Civil, da UFCG, apresentou cinco medidas emergências a serem adotadas diante da gravidade do problema: Evitar e suspender a retirada direta de água do Açude de Boqueirão para qualquer uso que não seja o consumo humano; diminuição drástica da perda de água nos sistemas de distribuição; convocar a população, comércio e indústria para o uso consciente da água, evitar o desperdício e reduzir o consumo na crise; busca imediata de fontes alternativas de abastecimento local e ampliação do racionamento.

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A crise hídrica que assola Campina Grande foi motivo de uma reunião envolvendo representantes de diversas entidades e instituições no salão nobre do Palácio do Bispo, nesta sexta-feira (15), sob o comando do prefeito Romero Rodrigues.

Durante o encontro, o prefeito destacou o que o governo municipal tem desenvolvido frente à preocupante questão, pois a cidade corre o risco de ficar praticamente sem abastecimento d’água até o final do ano,  porque o açude de Boqueirão, responsável pelo abastecimento local e de outras cidades, conta apenas com 79 milhões de metros cúbicos d’água.

A reunião contou com a participação do vice-prefeito, Ronaldo Cunha Lima Filho; presidente da Câmara Municipal, Pimentel Filho; deputados estaduais Tovar Correia Lima e Bruno Cunha Lima; deputado federal Pedro Cunha Lima; secretários municipais; sindicalistas; gerente regional da Cagepa; representantes de outras instituições ou órgãos, como Aesa, APAN, universidades, Ministério Público do Estado da Paraíba, CDL, Associação Comercial e lideranças comunitárias.

No encontro, o professor Janiro Costa do Rego, do Departamento de Engenharia Civil, da UFCG, apresentou cinco medidas emergências a serem adotadas diante da gravidade do problema: Evitar e suspender a retirada direta de água do Açude de Boqueirão para qualquer uso que não seja o consumo humano; diminuição drástica da perda de água nos sistemas de distribuição; convocar a população, comércio e indústria para o uso consciente da água, evitar o desperdício e reduzir o consumo na crise; busca imediata de fontes alternativas de abastecimento local e ampliação do racionamento.

As ações serão acompanhadas por um grupo que vai se incorporar a uma comissão já criada no âmbito do Ministério Público Estadual.