A crise econômica que o Brasil está passando afetou diversos setores, inclusive o de planos de saúde. De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mais de 1,3 milhão de brasileiros deixou de ter plano de saúde entre março de 2015 a março de 2016.
O Brasil continua perdendo usuários. Enquanto em todo o ano de 2015 a perda registrada foi de 953 mil clientes, somente no primeiro trimestre de 2016 esse número chegou a 617 mil pessoas que deixaram de ser atendidas pelas operadoras de saúde.
O estado da Paraíba, apesar de ter registrado crescimento em 2015, no primeiro trimestre de 2016, perdeu cerca de 800 usuários de atendimento. O segmento mais impactado pela crise é o de contratos coletivos, muito por conta do fechamento de vagas formais no mercado de trabalho.
Na contra mão dessa realidade os contratos individuais se mantiveram no Estado com um pequeno crescimento. “O serviço das operadoras de saúde sempre foi um item importante e muito valorizado pelo brasileiro. Mas diante do atual cenário que se desenha no Brasil, muitos tiveram que cortar gastos optaram pelo plano de saúde”, comenta Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da FenaSaúde.
Com esse cenário que se desenha, as operadoras precisarão estar cada vez mais preparadas em oferecer um serviço de qualidade aos usuários, pois esse será o quesito principal para o cidadão avaliar a necessidade de manter ou de cortar seu plano de saúde. Além disso, para contratar, o segurado irá investigar o que a seguradora tem de diferencial perante ao mercado. “É obrigação das operadoras prestar um bom atendimento aos seus consumidores “, afirma a diretora de Fiscalização da ANS, Simone Freire.
Fonte: assessoria
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