Você já ouviu falar em “coreorgasmo”? A ideia é simples: algumas pessoas sentem um prazer tão intenso enquanto fazem exercícios físicos que acabam, literalmente, chegando ao orgasmo.
A expressão é um sinônimo do “orgasmo induzido por exercício” (EIO), um tipo de prazer descrito pelo famoso sexologista Alfred Kinsey no livro “Sexual Behaviour in the Human Female” (algo como “Comportamento Sexual da Mulher”), de 1953. E, de acordo com um estudo do Kinsey Institute for Research in Sex, Gender and Reproduction, uma a cada dez mulheres experimenta um coreorgasmo em algum momento da vida.
O especialista em sexo e relacionamentos Colin Richards, fundador da “Intimacy Matters”, uma empresa britânica que oferece mentoria em prazer sexual, explicou à revista “Cosmopolitan” americana que este tipo de prazer tem duas origens possíveis: antropológica ou fisiológica.
No primeiro caso, o coreorgasmo é a maneira que a natureza encontrou de incentivar a reprodução das mulheres mais saudáveis ou suficientemente fortes para sobreviver ao parto, uma atividade cansativa e desafiadora em sociedades primitivas.
Já o segundo cenário tem mais a ver com o tipo de exercício que a mulher pratica. Abdominais são a fonte mais comum deste prazer — embora algumas mulheres já tenham descrito uma sensação semelhante ao levantar pesos, fazer ioga, bike ou corrida — justamente porque algumas modalidades exigem repetições do levantamento do joelho na direção do tronco, que fortalece substancialmente a região e deixaria a mulher mais forte para carregar um bebê até o fim da gestação.
Caprichar nos exercícios abdominais pode ser, por isso, uma fonte importante de prazer.
Fonte: Universa
Créditos: Universa