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Em sua forma mais tradicional, não há estímulos por meio da masturbação. Para a sexóloga do C-date, Carla Cecarello, a prática deve ser considerada uma forma de entrega psicológica na Hora H.
A técnica é mais comum no lesbianismo, no entanto, muitos casais heterossexuais estão se entregando a essa forma diferente de obter prazer.
“É uma troca conveniente para as pessoas envolvidas e pode ser prazerosa, mesmo sem penetração. Para isso, é preciso que haja muito envolvimento e intimidade entre o casal. Essa técnica é ideal para a dupla ‘brincar’ de descobrir outras formas de excitar um ao outro. Além disso, cria um forte vínculo de aproximação”, explica Carla.
Com a técnica, o corpo inteiro pode ser estimulado. Mas, é importante lembrar que ela não deve ser confundida com as famosas preliminares. “Na verdade, toda a satisfação desse encontro se dá a partir do estímulo corporal, pelos órgãos dos sentidos”, conta a sexóloga.
O contato corpo a corpo pode causar sensações extremamente agradáveis e prazerosas para casais que desejam criar um vínculo maior de intimidade no sexo. Os envolvidos, no entanto, não necessariamente atingirão o clímax.
Isso porque o orgasmo não é a parte principal da técnica, visto que o gouinage é caracterizado pelo prazer por meio de outras áreas do corpo. “A pessoa precisa estar muito focada. O estímulo nos órgãos sexuais deve ser forte e mais acentuado”, ressalta Carla.
Posições para praticar o gouinage
Carla diz que não existe uma série de opções – pois a prática não consiste em penetrações, mas é possível usar posições clássicas, como:
Espanhola: o casal vai precisar encontrar a melhor posição para a espanhola. Uma delas com o homem em pé e a mulher ajoelhada. “A mulher pode estimular o pênis com os seios, por exemplo”, recomenda a sexóloga.
Fonte: Metrópoles
Créditos: Metropole