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Claudia Rodrigues tem infecção no olho e pode ficar cega

Ela, que sofre de esclerose múltipla, está internada no hospital Albert Einsten, em São Paulo.

A atriz e comediante Claudia Rodrigues, 46 anos, está internada há uma semana no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ela, que sofre de esclerose múltipla, deu entrada na emergência por causa de uma infecção no olho.

De acordo com informações do Uol, a atriz foi infectada pela herpes-zóster, vírus da catapora. Claudia corre o risco de ficar cega. O caso é considerado grave e não há previsão de alta. Médicos suspeitam que a infecção possa ter afetado o cérebro.

Segundo o jornal Extra, a empresária da atriz, Adriane Bonato, garantiu que o estado de saúde dela é ruim. Claudia precisou ser levada ao hospital na última quinta-feira (16/11) após ter um surto da doença. Ela já estava internada em uma clínica no interior de São Paulo e teria começado novas terapias na tentativa de se curar.

Células-tronco

Diagnosticada com esclerose múltipla em 2000, a atriz Claudia Rodrigues apresentou melhora após realizar um procedimento de transplante de células-tronco. Em entrevista ao “Domingo Espetacular”, da Record, no ano passado, a atriz mostrou os resultados dos exames que atestavam sua evolução no tratamento da doença.

O tratamento com células-tronco feito por Claudia Rodrigues auxiliou na diminuição de seu Índice de Incapacidade, que caiu de pontuação 6 para 5. O índice, que vai de 0 a 10 (sendo 0 o melhor e 10, o pior), mede a gravidade das sequelas da esclerose.

Famosa por personagens como Marinete, de “A Diarista”, e Sirene, em “Sai de Baixo”, Claudia está afastada da televisão desde 2012. Seu último trabalho foi no humorístico “Zorra Total“.

A esclerose múltipla é uma doença degenerativa que atinge o sistema nervoso, causando sintomas muito diversos, decorridos dos problemas de comunicação entre o cérebro e o corpo. Fortes dores, fadiga e comprometimento da coordenação motora são os sintomas mais comuns. Apesar de não ter cura, tratamentos auxiliam na recuperação das funções debilitadas pela doença.

Fonte: Metrópoles
Créditos: Redação Metrópoles