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Claudia Raia conta que Jô Soares salvou a vida dela: "Podia ter perdido a perna"

Em seu livro de memórias recém-lançado, atriz diz que o apresentador, com quem namorou nos anos 1980, foi 'um anjo' para ela.

A atriz Claudia Raia, de 53 anos, acaba de lançar o livro de memórias “Sempre Raia Um Novo Dia”, que diz ser correspondente ao que chama de ato 1 da sua vida, com histórias até os 30 anos da atriz. Mais do que isso, ela conta que a obra nasceu como forma de homenagear amigos, como Jô Soares, de 82 anos, com quem namorou entre os anos de 1984 e 1986.

“Tive um relacionamento com ele, mas mais do que isso: ele foi um anjo que pousou na minha vida. Ele viu uma pinta que eu tinha na perna e essa pinta era um melanoma cancerígeno. Ele me levou no médico, a gente não namorava ainda, eu só trabalhava com ele”, falou Claudia, relembrando uma das histórias marcantes que viveu com Jô.

“Ele tinha tido um melanoma antes e detectou o meu ali. Eu podia ter perdido a perna e ele salvou a minha vida. Quer dizer, um ato de solidariedade dele e tantas outras coisas que eu recebi da vida, de pessoas maravilhosas. Ninguém chega a nenhum lugar sozinho. Eu tive muitas mãos estendidas pra mim”, disse ao podcast “Simples Assim”, comandado por Angélica.

A atriz, que sempre se refere a Jô Soares como seu primeiro grande amor, falou em sua biografia sobre outros relacionamentos que teve, como o casamento com o ator e deputado federal Alexandre Frota, de 57 anos, que durou de 1986 a 1989.

“Nunca traí Alexandre, nunca fiz nada para destruir meu casamento. Ao contrário, sempre acreditei na nossa união e sonhava em reproduzir o modelo dos meus pais, tanto que fiz questão de um véu gigante e uma festa pomposa, exatamente para imitar o casamento de minha mãe, que tinha parado a cidade de Campinas. Eu queria um casamento feliz, amoroso, com filhos, do tipo “até que a morte os separe”. Mas Alexandre era um mulherengo compulsivo, e eu estava cansada de ouvir alertas de amigos e amigas sobre suas traições”, contou Claudia em trecho do livro.

Fonte: Folha de S. Paulo
Créditos: Folha de S. Paulo