Todo mundo a essa altura já sabe do que se trata “Cinquenta Tons de Cinza” –uma trilogia baseada nos livros da inglesa E.L. James, que narram o romance entre Anastasia Steele, uma jovem inocente, e Christian Grey, um bilionário adepto do sadomasoquismo.
Em “Cinquenta Tons mais Escuros”, segundo filme da série, o casal está estremecido, mas Anastasia resolve dar uma chance para Grey mostrar que é capaz de manter um relacionamento que vá além da dinâmica mestre/submissa.
Você já captou que o filme tem pouco sexo, certo? Então aqui vão essa e outras quatro coisas que gostaríamos de ver mais no longa.
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Sexo
Pra uma série de livros que causou furor justamente pelas cenas de sexo sadomasoquistas e ganhou o apelido de “mom porn” (pornô para mamães), as adaptações cinematográficas são bem menos picantes. Ou você ficaria feliz com apenas cinco cenas de sexo, e bem rápidas, em duas horas de filme? Diga-se de passagem, não foi exatamente por isso que milhões de pessoas compraram os livros?
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Bundinha
“Cinquenta Tons mais Escuros” também regula no quesito nudez, mesmo nas cenas quentes. Principalmente quando se trata de mostrar o corpo de Jamie Dornan, que interpreta Christian Grey, o bilionário sádico. Onde já se viu fazer sexo de calça jeans? Só somos brindadas com uma visão mais panorâmica de seus, hum, atributos traseiros uma vez, na única cena de sexo minimamente mais longa –e quente– do filme. Já os seios de Dakota Johnson, a protagonista Anastasia Steele, dão as caras com certa frequência, o que não faz muito sentido num filme que tem as mulheres como principal público-alvo. Podemos apreciar a beleza de Dornan tão poucas vezes que nem questionamos se faz sentido pra trama a cena em que Grey resolve malhar sem camisa.
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Química
Eu já falei que o que mais chamou a atenção nos livros foram as cenas de sexo, certo? Pois é, mas como deixar o público animado com o pouco que foi pra tela se os protagonistas têm tanta química quanto um par de sapatos com dois pés esquerdos? Durante as filmagens de “Cinquenta Tons de Cinza” (2015), andaram falando que Johnson e Dornan se odeiam e, embora eu não curta muito boatos, dá pra ver que eles não ficaram muito confortáveis se pegando o tempo todo.
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Um Grey menos “creepy”
Ok, eu sei que tem muita gente apaixonada por Christian Grey –afinal ele é lindo, poderoso e rico–, mas vamos combinar que ele é bem assustador e estranho (ou creepy, como diriam em inglês), pra dizer o mínimo. É aquele tipo de cara que, se fosse namorado da amiga, a gente diria pra ela pular fora, porque não tá com nada um homem que quer controlar todas os passos da namorada e ainda monta um dossiê sobre ela. Miga, se isso é um príncipe encantado, prefiro um sapo! E não vou nem falar sobre ele ter prazer em causar dor nas mulheres, porque até aí tudo bem, cada um com seus fetiches.
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Humor
No filme todo, parece que só uma personagem tem senso de humor: Mia (Rita Ora), irmã adotiva de Grey, que sempre tem uma tirada esperta na ponta da língua e adora pegar no pé do irmão. E, claro, ela mal dá as caras. Tudo bem que a história tem um clima mais pesado, mas um pouco de alívio cômico não ia fazer mal a ninguém.
Fonte: UOL