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CHACINA NA ESPANHA: Especialistas analisam caso chocante e a participação de segundo acusado

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O caso conhecido como “Chacina na Espanha” chocou a sociedade paraibana e internacional. Além do choque e da encredulidade o caso levantou mais uma questão. Depois da prisão de Patrick de Oliveira, acusado de matar e esquartejar a família de seu tio, um segundo nome foi apontado como cúmplice. O paraibano Marvin Henriques foi contactado por Patrick durante o crime e recebeu fotos da chacina por mensagens de celular. Atualmente o jovem está preso, mas a discussão está longe de acabar.

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Mayara Almeida, psicóloga analisa que a sensibilidade subjetiva muito grande: “É o nosso inconsciente. Mesmo sem corroborar no concreto, o Marvin fez o Patrick se sentir mais à vontade com seu crime e isso é uma influência para a execução do crime”. Segundo a psicóloga, o jovem pode ter sido por medo e lealdade:  “Não medo do Patrick, mas medo no envolvimento do crime e lealdade ao amigo, para preservar seu segredo”. A psicóloga também confirma que a constante exposição dos jovens a jogos violentos, podem gerar uma insensibilidade para receber esse tipo de conteúdo.

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Ítalo Oliveira, advogado criminalista exclarece que Marvin não executou o crime, mas a Polícia Civil entendeu que ele teve uma participação moral no crime: “Instigar a praticar o crime tem que ter uma participação direta. O advogado diz que tirando o Marvin do cenário os assassinatos continuariam acontecendo.

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Inácio Queiroz, advogado especialista em crime pela Internet. “Nós não temos uma legislação que penalize quem age criminosamente pela internet”. O advogado ainda esclarece que não existe o dever legal de comunicar um crime: “Não existe legislação que ao presenciar um crime você deva levar isso às autoridades. Acredito que a prisão do Marvin é totalmente ilegal”.

Fonte: Polêmica Paraíba