A empresa aérea Delta Air Lines acusou a cantora Simony de ter agredido uma comissária em fevereiro deste ano, no aeroporto de Orlando, nos Estados Unidos. O comentário foi feito em uma ação judicial na qual a artista pede uma indenização de R$ 55,3 mil por ter sido barrada em um voo.
A informação foi divulgada pela coluna de Rogério Gentile no Uol nesta quinta-feira, 6. De acordo com o jornalista, Simony disse no processo que, enquanto realizava os procedimentos de embarque, foi avisada por uma funcionária que não poderia levar sua bagagem de mão, onde estavam os medicamentos para tratamento contra um câncer descoberto em agosto de 2022.
Em resposta, a Delta alegou à Justiça brasileira que a cantora teria começado a gritar após ser informada que as malas seriam despachadas. A comissária teria explicado que ela tinha excedido a quantidade de bagagens de mão, mas que poderia reorganizar os medicamentos para ficarem em uma única mala, o que ela teria recusado. A partir de então, segundo a empresa, Simony teria iniciado um comportamento agressivo com a funcionária.
“A passageira levantou da cadeira de rodas e começou a gritar comigo, causando perturbação, e começou a me culpar e me segurou pelo braço direito. Pensei que ela e seu grupo iam me agredir, e me afastei porque precisava de ajuda. Chamei a polícia imediatamente, quando a passageira agarrou meu ombro, me empurrou em direção à parede, machucando meu ombro”, declarou a funcionária em um documento interno e anexado ao processo pela empresa.
Ainda segundo o jornalista, a cantora teria alegado à Justiça que o relato era inverídico e que a agressão jamais aconteceu.
Fonte: Terra