Ex-participante do reality show The Voice Brasil, Aila Menezes afirmou que só aprendeu a se amar após ganhar 35 quilos. A declaração foi feita em entrevista publicada nesta sexta-feira (10) pela revista Quem.
Ao site, a cantora falou sobre o tratamento para lidar com a depressão e como parar de tomar a medicação a fez ganhar peso.
“Minha primeira depressão começou aos 11 anos de idade. Foi uma depressão reativa. Fui diagnosticada nessa mesma época com síndrome do pânico e por conta das crises de medo excessivas, desenvolvi a depressão”, relembrou Aila. “Eu engordei após largar todas as medicações. Foi um período de compreender tudo que estava acontecendo. Fiz e faço terapia. Foi um processo que me fez sentir pela primeira vez na vida dona dos meus sentimentos.
Os quilos extras, no entanto, foram os responsáveis por fazê-la gostar de si mesma de verdade pela primeira vez. “Na verdade, não foi recuperar [a autoestima], foi começar a ter! A autoestima não está relacionada com o seu peso. Eu era magra e não me amava! Comecei a me amar gorda. Então, na verdade, o processo foi de começar a me amar de verdade”.
Para se aceitar, entretanto, a jornada foi mais longa do que um parágrafo conseguiria expressar. Refém de dietas ao longo da vida, ela chegava a comer só maçã e queijo, o que causou anemia e urticária crônica. Além das dietas, Aila conta que também usou medicações (apesar de vestir tamanho 36) e outros artifícios para perder peso.
“Tomava aproximadamente três litros de chás por dia! Chá de coisas que nunca vi na vida. Mas segundo ‘a profissional’, aquilo era ideal pra eliminar peso. Fiz e me dei muito mal! Além da urticária, que ainda não curei, tive anemia, baixa de imunidade e muitos outros transtornos”, contou ela.
Com pouco mais de 61 mil seguidores no Instagram, a cantora passou a se usar de exemplo para inspirar os outros: “Me dei conta de que meu corpo é resultado da mulher arretada que lutei pra ser e que nada, nem ninguém, poderia minimizar minhas lutas. Eu tinha convicção que outras pessoas também viviam essas lutas e, por ser uma pessoa pública, percebi que dividir essa experiência seria a forma mais fácil de alcançar as pessoas”.
Fonte: Mídia News
Créditos: Mídia News