A urinoterapia é um método que consiste na aplicação de urina humana para fins medicinais ou cosméticos. Isso inclui beber e ingerir a própria urina ou passar na pele e nas gengivas. O método faz sucesso entre as celebridades, mas não há evidências científicas conclusivas que possam garantir os benefícios do uso terapêutico.
O processo tornou-se popular graças ao naturopata britânico John W. Armstrong no início do século XX. Armstrong foi inspirado pela prática de sua família de usar urina para tratar pequenas picadas de insetos e dores de dente, e sua própria experiência de problemas de saúde pessoal, que ele tratou com um jejum de 45 dias tomando “nada além de urina e água” .
Por estranho que pareça, muita gente segue o tratamento. O lutador brasileiro Lyoto Machida, ex-campeão dos meio-pesados do Ultimate Fighting Championship (UFC), por exemplo, é um dos adeptos da urinoterapia.
A justificativa oferecida por aqueles que promovem e seguem este método afirmam que “enquanto o feto permanece no útero materno, ele ingere líquido amniótico e sua própria urina e, graças a isso, não sofre de doenças. Então, se não quisermos sofrer com eles, devemos beber nossa própria urina”.
A cantora Madonna contou, há alguns anos, nas suas redes sociais, que bebia o próprio xixi. Em um vídeo publicado nas redes sociais, a cantora diz “é muito bom beber xixi depois de sair de uma banheira de gelo”.
Vale ressaltar que não existem estudos científicos que apoiem o uso da urina como terapia medicinal. Essa pseudoterapia é considerada inútil e até perigosa, por ingerir os elementos que nosso próprio corpo descarta por serem tóxicos ou desnecessários. Ao beber urina, o indivíduo pode ser acometido por distúrbios gastrointestinais devido à agressividade para as mucosas.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba