A vigésima primeira edição do Big Brother Brasil começa oficialmente hoje, 25. Com o início do programa, ressurgem as dúvidas e até algumas lendas urbanas sobre os bastidores do reality show da Globo. Dessa forma, alguns ex-participantes do reality comentaram sobre o programa.
Os participantes recebem informações externas? Não. Normalmente eles ficam completamente isolados das notícias do mundo. O aviso sobre a pandemia do coronavírus no “BBB 20” foi uma exceção.
Mas rola um papo com os produtores do programa no confessionário. E isso ajuda a desenvolver as narrativas do jogo. Amanda Djehdian, que participou do “BBB 15”, contou como acontecem essas conversas.
“Às vezes, a gente era chamado no confessionário e eles faziam perguntas como ‘De quem você gosta mais na casa? De quem gosta menos?’. Era opção de cada um abrir o jogo ou não.”
Alguns medicamentos são proibidos? Verdade. Remédios controlados para diabetes ou hipertensão, por exemplo, são disponibilizados pela produção. Os competidores também têm acesso a medicamentos básicos para dor ou resfriado.
Mas, de acordo com Amanda, alguns remédios não são permitidos: “Se você faz uso de medicamentos para ansiedade, por exemplo, não pode ingeri-los dentro da casa. A decisão [de ir ou não para o confinamento] fica na mão do participante”.
Em 2020, Gabi Martins revelou que havia parado de tomar antidepressivos para entrar no programa. Após alguns momentos de crise de choro da cantora, a Globo se pronunciou: “O atendimento médico e o psicológico estão sempre à disposição durante todo o programa”.
O banheiro reservado para o número 2 tem câmeras? Sim! Mas as imagens são para controle da produção. Amanda e Vanessa Mesquita, vencedora do “BBB 14”, explicam que só seriam exibidas as cenas gravadas nesse espaço caso entrasse mais de um participante no cômodo, ou se a pessoa estivesse chorando.
Além da possibilidade de ganhar R$ 1,5 milhão e os prêmios, como carros, os participantes ainda recebem cachê! Amanda Djehdian, do “BBB 15”, disse que recebeu dinheiro por um ano quando quando fechou negócio com a Globo. “Recebi 12 salários mensais e plano de saúde. Existe também uma renda semanal. Cada semana que você permanece na casa, recebe mais um valor.”
Existem assuntos proibidos? Sim! Vanessa Mesquita conta que já citou uma palavra nada bem-vinda na Globo. “Uma vez, a gente estava conversando sobre outro reality, de outra emissora, e aí a produção pediu para evitar falar disso.”
O open bar rola solto? As festas parecem um sonho, né? Mas engana-se quem pensa que a bebida é liberada durante a noite toda. Amanda Djehdian relembra: “Acabou a bebida em algumas festas. A gente implorava e, às vezes, não liberavam mais.”
O programa esquenta quando rola aquela movimentação suspeita embaixo do edredom. Vanessa Mesquita conta que NÃO tem regra que proíba sexo explícito, mas que vai do bom senso de cada um. “Preservativos ficam disponíveis sempre na despensa. Se alguém precisar de pílula do dia seguinte, é só pedir para a produção.”
O prêmio tem desconto em impostos? Na-na-ni-na-não! Vanessa Mesquita ganhou mesmo R$ 1,5 milhão na 14ª edição. E ela conta que, pelo menos seus prêmios, não demoraram muito a chegar. “Todos os prêmios que eu ganhei levaram mais ou menos um mês para chegar. O dinheiro para os finalistas não tem desconto de impostos, é aquele valor que aparece mesmo.”
Fonte: UOL
Créditos: Polêmica Paraíba