protagonismo

Bailarina brasileira Ingrid Silva é a nova embaixadora da grife Dior

A grife francesa Dior anunciou, nesta semana, que a bailarina carioca Ingrid Silva é a nova embaixadora da marca e também uma das protagonistas da campanha da Dior Vibe. A linha, inspirada no universo esportivo, cria peças elegantes para a prática de diferentes modalidades.

A grife francesa Dior anunciou, nesta semana, que a bailarina carioca Ingrid Silva é a nova embaixadora da marca e também uma das protagonistas da campanha da Dior Vibe. A linha, inspirada no universo esportivo, cria peças elegantes para a prática de diferentes modalidades.

Diretamente do bairro do Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro, para Nova York, nos Estados Unidos, Ingrid Silva trilhou uma trajetória de sucesso no balé clássico. A bailarina principal da companhia Dance Theater of Harlem agora “finca os pés” – mesmo que não literalmente – na França, ao se tornar embaixadora da Dior.

A marca convidou a bailarina para fazer parte de um time seleto que inclui a atriz Anya Taylor-Joy e a cantora Jisoo, do grupo de k-pop Black Pink. Ingrid também é uma das estrelas da campanha da Dior Vibe, com foco especial em divulgar as duas novas bolsas da marca: a Hobo e a Bowling.

Busca por diversidade

A estilista Maria Grazia Chiuri, atual diretora criativa da Dior, foi a primeira mulher a ocupar o cargo. Desde então, tem feito desde camisetas com frases feministas até escalado nomes das artes, dos esportes e da cultura pop para trazer diversidade e representatividade para a marca.

No anúncio da novidade, a etiqueta evidenciou os esforços de Ingrid para auxiliar bailarinos e companhias de dança durante a pandemia. O fato dela ter sido a primeira mulher brasileira e bailarina a discursar na Conferência de Empoderamento e Desenvolvimento de Mulheres Latino-americanas, em Harvard, também foi destacado.

Sapatilha com história

São 33 anos de vida e 25 de dança. Ingrid Silva começou aos 8 anos no projeto social Dançando para Não Dançar, que atua em comunidades no Rio de Janeiro. Especializada em dança clássica afro-brasileira, mora desde 2008 em Nova York.

Ingrid chamou atenção para a falta de diversidade ao divulgar que, por 11 anos, precisou pintar manualmente sapatilhas para atingir o seu próprio tom de nude. Segundo matéria do El País, duas marcas referência no universo da dança, a britânica Freed of London e a norte-americana Gaynor Minden, começaram a fabricar o calçado em mais cores só a partir de 2018 e 2019, respectivamente.

A visibilidade que Ingrid Silva ganhará com a campanha da Dior pode contribuir para o crescimento de seus projetos. Além da dança, a brasileira é fundadora dos projetos Blacks In Ballet, comunidade que visa destacar bailarinos negros, e EmpowHerNY, espaço de debates e compartilhamento de experiência para mulheres.

Fonte: Meia Hora
Créditos: Polêmica Paraíba