Com mais de 400 mil inscritos no YouTube, Samira Close é um fenômeno na internet. A drag queen, gamer e cantora visitou os estúdios do Estadão para uma entrevista exclusiva ao E+. Ela falou sobre o início da carreira de streamer, seu trabalho com humor e a investida no cenário musical. “A gente pode fazer o que quiser. Se o seu talento permite, por que não fazer coisas novas?”, questiona a cearense.
A artista também ressalta que é difícil fazer parte da comunidade LGBT+ no Brasil, um dos países mais adversos à diversidade. No mundo dos games, não seria diferente. “É desafiador. Precisa vencer todos os dias”, diz.
Samira também se descreve como uma pessoa que gosta de novas experiências. Por isso, o E+ propôs a ela um desafio inusitado: jogar uma partida de Fifa 2019 — um dos títulos mais famosos de videogame. Detalhe: a gamer nunca jogou Fifa antes.
Confira o vídeo completo:
Brasil e a cultura drag queen
O Brasil está se consolidando como uma referência quando o assunto é a arte drag queen. Recentemente, Pabllo Vittar tornou-se a primeira drag queen a ser premiada pelo MTV Europe Music Awards (MTV EMA). A premiação ocorreu em 3 de novembro na Espanha.
Além de Pabllo, o País tem outras estrelas que estão despontando no cenário da música pop. Leia mais sobre esse movimento no especial Babado Tropical.
Aretuza Lovi, que começou em 2012, tem um contrato com a Sony Music e já gravou em parceria com Pabllo e Gloria Groove, que se apresentou no Rock in Rio 2019.
As drags queens também estão conquistando seu espaço na TV nacional e internacional. O reality show brasileiro Drag Me As a Queen, exibido no canal E! para toda a América Latina, teve seu formato exportado para a Holanda.
Fonte: Estadão
Créditos: Estadão