O motorista será chamado novamente na 14ª Delegacia de Polícia (Pinheiros) ainda nesta terça-feira (5/4) para prestar esclarecimentos devido às contradições no depoimento original.
Dentre as contradições apresentadas, está a duração da corrida. Segundo o documento, Kaique Reis informou à polícia que a corrida teria começado às 1h30. No entanto, o acidente aconteceu por volta das 4h. Com base na versão do motorista, a corrida teria durado três horas, o que não faz sentido, uma vez que o destino final era a Rua Bela Cintra, número 1032. O trajeto, mesmo em horário de pico, duraria aproximadamente 30 minutos.
Outra contradição é a identificação de Rodrigo Mussi no momento em que foi admitido no hospital. O ex-BBB foi identificado como desconhecido, uma vez que não havia sido reconhecido pelo motorista. No entanto, os motoristas parceiros da 99 têm acesso ao nome dos clientes pelo aplicativo do serviço.
O fato do celular do ex-BBB não ter sido encontrado pela perícia policial também gerou incômodo nos familiares de Rodrigo Mussi, pois estava com o motorista. Além disso, Kaique Reis também não atendeu as ligações dos parentes do ex-BBB durante toda a quinta-feira, dia do acidente. Quando familiares pegaram o aparelho de volta, o celular indicava que tinha sido alvo de diversas tentativas de desbloqueio. Familiares acreditam que o motorista foi quem tentou fazer os desbloqueios, sem sucesso.
Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba