O Antropólogo José Maria de Andrade disse na noite desta sexta-feira, 15, que o ataque a cidade de Nice, na França, que vitimou 84 pessoas e deixou outras cem feridas, parece ser um caso pessoal. Em entrevista ao programa Master News, da TV Master, o especialista afirma que o ataque foi no dia em que os franceses lembravam a revolução francesa, que é um dia especial para todas pessoas.
“Foi tão planejado, que este rapaz, que não tem relação qualquer com os religiosos que vem praticando ataques nos países do Ocidente, locou o caminhão três dias antes da festa no feriado, como o carro já estava lá, a segurança que cuidava da comemoração não se preocuparam com o que o veículo fazia lá, aí o homem pegou o carro e fez o estrago de matar tantas pessoas e deixar tantas outras feridas”, disse o especialista, que mora hoje na França.
O debate contou ainda com as participações de Nézia Gomes, presidente da Fundação Espaço Cultural; o músico Diego Fragoso e o cordelista Marco de Aurélio. Durante a conversa, os debatedores falaram sobre o ataque aos franceses e lamentaram a situação, pontuando que é muito dificil viver sob uma ameaça, como tem sido desde o ano passado.
Sobre a política cultural, os entrevistados concordam que é necessário ter mais apoio do poder público. Marco de Aurélio afirmou que não vê a cultura como algo que está a venda ou que pode ser comercializado, para ele, a arte é feita para ser celebrada, Nézia Gomes apontou o trabalho da Funesc no apoio e incentivo aos artistas paraibanos com projetos, que dão cada vez mais oportunidades ao artistas da terra.
Créditos: Polêmica Paraíba