O investimento para ter um carro elétrico hoje é bem alto. Um modelo novo no mercado não sai por menos de R$ 150 mil.
E de olho no mercado, o empresário André Fauri teve a ideia de oferecer o serviço de compartilhamento de carro elétrico.
Um carro compartilhado retira cerca de 10 a 13 carros das ruas, segundo levantamento do National Center for Sustainable Transportation.
O serviço foi lançado no final de julho. Para alugar o carro é preciso baixar e fazer cadastro no aplicativo, além de informar uma carteira de habilitação válida. Aí é só escolher o mais próximo. Eles ficam estacionados em 60 estações.
O preço inicial é R$ 0,60 por minuto. Também é cobrada uma taxa de desbloqueio de R$ 5.
Outro modelo de compartilhamento de veículos elétricos é o de motoneta, ou scooter. Antes de lançar o serviço no Brasil, Island Costa e o sócio Ricardo Cabral acompanharam a implantação de um modelo parecido na Europa. As scooters não têm ponto fixo. Para se cadastrar, é preciso ter carteira de motorista que permita condução de veículos de duas rodas.
Os primeiros dez minutos de corrida custam R$ 6. Os minutos seguintes, R$ 0.60. O veículo não passa dos 50 quilômetros por hora, limite de velocidade na maior parte das ruas de São Paulo. A autonomia é de 70 quilômetros. Depois disso, a troca de bateria é feita pela empresa na rua mesmo.
A startup já fez 20 mil corridas e está com uma base de 10 mil usuários ativos. Ao contrário das scooters, os carros não podem ser deixados na rua, devem ser devolvidos nas estações. Uma parte delas têm o carregador: é só plugar.
Os veículos têm 300 quilômetros de autonomia. A ideia de ter várias opções de transporte é que elas atendam diferentes necessidades: bikes, trajetos de até dois quilômetros, patinetes, de quatro quilômetros, scooter até 15 quilômetros. E os aplicativos de transporte e de compartilhamento de carros, acima disso.
Fonte: Ekonomy
Créditos: Ekonomy