Corte Anunciado

Sindicato confirma corte de 150 funcionários da Alpargatas, mas nega demissão em massa

A fábrica Alpargatas, em Campina Grande, foi a segunda a anunciar a demissão de funcionários só esta semana. Após a Coteminas comunicar a remoção de 400 postos de trabalho, trabalhadores da fábrica de calçados começaram a ser informados das demissões. 

A fábrica Alpargatas, em Campina Grande, foi a segunda a anunciar a demissão de funcionários só esta semana. Após a Coteminas comunicar a remoção de 400 postos de trabalho, trabalhadores da fábrica de calçados começaram a ser informados das demissões.

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Calçados de Campina Grande confirmou a notificação de 150 empregados, feita pela empresa. O presidente do Sindicato, Antônio Firmo, está tratando dos detalhes das demissões com a empresa e ainda nesta segunda explicará como serão feitas as demissões e o que os trabalhadores terão direito.Conforme Antônio, todos do Sindicato foram pegos de surpresa e foram investigar o que tinha havido na empresa.

“Nós soubemos pela imprensa e tivemos um choque. Mas já nos informaram no setor de Recursos Humanos que foram demissões rotineiras que uma empresa desse porte, com cerca de seis mil funcionários, tem mensalmente. Todos os meses saem cerca de 100 funcionários que são repostos, muitas vezes, até mais, segundo a Alpargatas”, explicou.

Alguns empregados estão falando em grupos de conversa que demitirão mais até o final do mês, completando os 800 cortes. Mas o presidente do Sindicato dos Trabalhadores disse que é informação falsa criada no afã de uma crise econômica. “Depois da Coteminas ter realizado uma demissão em massa, o pânico do desemprego tomou conta de muitos setores da cidade, o que provoca distorções nos fatos reais. Mas o que está acontecendo é natural nessa empresa, a maior do Brasil em empregos na área calçadista”, falou.

Após 12 anos de trabalho, um funcionário demitido da Alpargatas se emocionou ao falar com o repórter do Sistema Arapuan, Márcio Rangel, em Campina Grande. De acordo com José Gilvandro Selestino, a supervisão da indústria informou que entre 600 e 800 trabalhadores também deveriam ser afastados nos próximos dias.

Fonte: Ekonomy
Créditos: Paraíba.com.br