O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou, nesta quinta-feira (28), que a prorrogação da concessão do auxílio de R$ 600 já é consenso, mas disse ver risco em uma eventual redução desse valor, como defende o ministro Paulo Guedes (Economia).
O deputado participou de seminário “Retorno da atividade econômica pós isolamento social”, realizado virtualmente e que contou com a participação do economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central. Também discutiram o assunto os economistas Ana Paula Vescovi, do Santander, Edmar Bacha, que participou da criação do Plano Real, e Ilan Goldfajn, ex-presidente do BC.
Maia afirmou que, apesar do custo do auxílio emergencial, já é praticamente consensual a prorrogação da medida, criada para durar apenas três meses, com valores concedidos em abril, maio e junho.
A discussão se dá em torno do valor. “Eu tenho medo da redução do custo do auxílio emergencial, o que isso impacta na reação das pessoas”, disse. “Acho que a redução do valor pode gerar… da mesma forma que ‘o não auxílio’, a redução do valor pode ter consequências também na base da sociedade.”
No último dia 20, Guedes admitiu a possibilidade de estender o benefício, mas defendeu que o valor fosse cortado para R$ 200, valor inicial proposto para o auxílio no Congresso – somente após pressão dos parlamentares o governo decidiu elevar a ajuda a R$ 600.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba